O primeiro-ministro António Costa anunciou esta sexta-feira que o Governo irá decretar no fim-de-semana prolongado do dia do trabalhador, de 1 a 3 de maio, a mesma norma que adotou durante a Páscoa, a proibição de circular entre concelhias, salvo as exceções indicadas pelo Executivo. Logo a seguir a estes três dias de maiores restrições, a 4 de maio começarão a ser levantadas algumas restrições. Cabeleireiros, cinemas, creches, ginásios, restaurantes, hotéis ou faculdades vão abrir como regas.
“O Governo irá decretar para o próximo fim-de-semana, que é um fim-de-semana prolongado, que vai de 1 a 3 de maio, a mesma norma que se adotou para o período da Páscoa e, portanto, com a proibição de deslocações interconcelhias de forma a limitar muito a margem de circulação“, disse Antonio Costa, em declarações à RTP3 a partir de São Bento.
As razões continuam a ser evitar as possibilidades de contágio, num país que registou 854 mortes associadas à COVID-19 e 22.797 infetados, entre os quais 95 casos confirmados de infeção no concelho da Póvoa de Varzim e 212 em Vila do Conde, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Ao todo há a registar 1.228 recuperados em Portugal, mais 27 que ontem.
