O Ministério da Educação chegou a equacionar usar a televisão por cabo, mas como seria de esperar muitos alunos ficariam impedidos de ter aulas, porque segundo um estudo 30% das famílias portuguesas só tem os canais tradicionais TDT. A opção recaiu nos quatro canais da televisão pública, para chegar aos alunos até ao terceiro ciclo que não tem acesso à Internet, nas suas casas.
Em declarações à RTP o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, sem avançar datas esclareceu: “Como não era possível chegar a todos os alunos através dos meios mais tecnológicos, vamos poder fazê-lo pelos meios mais tradicionais”, enquanto estiverem suspensas as aulas presenciais nas escolas devido à pandemia”.
A ideia desta vez não vai ter alunos e professores na televisão como no passado com a tele-escola. O ministro disse ainda que televisão pública é o “meio em que existe mais acesso, porque está acessível através da Televisão Digital Terrestre e pela Internet”, justificou, adiantando que a tutela “está a trabalhar para o terceiro período acontecer”.
Agora é tempo de explicar às escolas como poderão utilizar esta ferramenta, um trabalho que está em curso, ainda segundo Tiago Brandão Rodrigues.
Quanto a datas para o arranque da nova tele-escola, o ministro da Educação remeteu para 09 de abril, data em que o Governo vai anunciar um conjunto de orientações para o terceiro ciclo do ano lectivo.
