O presidente do Infarmed disse na terça-feira que as máscaras sociais, que começaram a ser produzidas pela indústria têxtil nacional conforme especificações definidas, podem ser de algodão ou poliéster e que muitas serão reutilizáveis.
Rui Ivo em conferência de imprensa diária sobre a pandemia de COVID-19, realizada no Ministério da Saúde, esclareceu que “A partir destas especificações estamos em condições de dizer que as máscaras produzidas e que vão ser vendidas terão as condições de proteção asseguradas. Estamos a falar de um terceiro tipo de equipamento de proteção que, com apoio da indústria nacional, podemos utilizar convenientemente e que serão vendidas com essas mesmas indicações escritas”, afirmou Rui Ivo”.
O algodão, o poliéster ou a combinação dos dois, resulta no fabrico de mascaras que podem ser reutilizadas após lavagem.
Também a ministra da Saúde, Marta Temido disse, na conferência de imprensa de segunda-feira, que “Estamos no estado de emergência, que apela ao confinamento e à restrição das atividades essenciais, mas em que as pessoas se possam situar em espaços fechados, poderá ser considerada a utilização da dita máscara social”.
A Direção-geral da Saúde também deu o seu parecer e refere que “o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória”.
O uso generalizado de máscaras comunitárias pela população em geral em espaços fechados, poderá ser confirmado, segundo o secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, na reavaliação do estado de emergência, que será feito esta quarta-feira.