No final da Assembleia Municipal de quinta-feira, Aires Pereira demonstrou aos jornalistas a sua indignação pelos transportes públicos das freguesias para a cidade e entre freguesias, simplesmente não existiam.
O assunto foi levado esta sexta-feira, pelo Município da Póvoa de Varzim, à 31ª Reunião Ordinária do Conselho Metropolitano do Porto, tendo Aires Pereira solicitado à Área Metropolitana do Porto (AMP) que “enquanto entidade que detém competência delegada por parte dos municípios nesta matéria, envide esforços junto dos operadores de transportes no sentido de resolver o problema da falta de transportes, com a maior urgência possível”.
O presidente da Câmara, não deixou de frisar que, “na sequência do surto pandémico, o concelho da Póvoa de Varzim viu totalmente suspensos os serviços de transporte que asseguravam a rede de mobilidade que liga o centro da cidade às 12 freguesias”. E acrescentou que “aquando do recomeço do período escolar, o Município da Póvoa de Varzim viu-se obrigado a assegurar, através de meios próprios, o transporte de estudantes do 11.º e 12.º ano”.
Para Aires Pereira esta situação é inaceitável e referiu que “em pleno período de desconfinamento não sejam, pelo menos, garantidos os serviços mínimos para que os restantes cidadãos da Póvoa de Varzim se possam deslocar”. Recordando à Área Metropolitana do Porto (AMP) do seu papel e da necessidade, agora mais do que nunca, “de encontrar uma solução para este impasse, especialmente tendo em conta que as autarquias estão impossibilitadas de o fazer, por falta de legitimidade e competência para articular diretamente com os operadores de transportes”.
