O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa não é para ser festejado, mas para todos lembrar que cada dia que passa a informação vai perdendo asas. O leitor tem que perceber que o trabalho de quem recolhe a informação tem que ser remunerado, tal como o seu. Toda a notícia tem uma fonte, não nasce da ficção ou do diz que disse. Isto para não corrermos o risco de nos tornar 'pidescos'. É por isso que a imprensa falada e escrita para ser credível precisa dos leitores, assinantes e anunciantes.
As limitações à liberdade de imprensa têm como objectivo deixá-lo sem informação ou simplesmente deturpada da realidade. “Sem informação livre e plural não há democracia. Disse este domingo Marcelo Rebelo de Sousa.
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, defendendo que “uma informação transparente e de confiança é necessária para construir instituições justas e imparciais, construir relações de confiança entre eleitos e eleitores, fiscalizar os poderes e manter uma sociedade esclarecida, plural e vigilante”, esclarece.
E acrescenta: “Nos dias que vivemos de combate à pandemia de covid-19, espero que tenhamos percebido isso de forma ainda mais premente”, acrescenta o Presidente da República na mensagem divulgada no site da Presidência. E vai mais longe ao escrever que a “situação atual tornou ainda mais importante termos órgãos de informação jornalística livres, seguros e confiáveis. Por isso também, fiz questão que, em todos os decretos de estado de emergência, não houvesse qualquer restrição à liberdade de informar e de estar informado”, explica.
Sabemos que numa Europa que se quer una há países onde a liberdade de imprensa está longe da palavra e pelo mundo fora proliferam, vindos de um populismo cego, governantes cuja tirania não tem limites.
No dia em que deixar de existir uma imprensa séria não pense que o mundo vai ser uma livre gargalhada.
