Arrancou no sábado mais uma edição do Correntes d’Escritas, com as quatro vozes transeuntes, Isaque Araújo, Rui Spranger, João Rios e Renato Filipe Cardoso. Os quatro poetas deram voz a uma corrente de poemas de autores presentes e outros que sem estar presentes se ouvem.
Os últimos anos trouxeram o hábito de dizer poesia pelas ruas, pelas lojas, edifícios públicos e o mercado municipal da Póvoa de Varzim é uma obrigação, não fosse o lugar onde o mar se presenteia de peixe e a terra oferece os seus produtos hortícolas.
Depois é sabido o linguarejar das peixeiras que traduzem a poesia em barcos e marés e a escrita em siglas.
Este ano o Correntes d’Escritas vai manter as línguas ibéricas em literatura, com destaque para a catalã, com a participação de escritores e do Instituto Ramon Llull, com morada em Barcelona e que se dedica à difusão da língua e cultura catalãs.