Em comunicado conjunto e em resposta a notícias sobre uma alegada carência de insulinas nas farmácias portuguesas, as Sociedades Científicas na área da Diabetes, Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo (SPEDM), a Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD), o Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus (NEDM) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), conjuntamente com APIFARMA - Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica esclarecem o seguinte:
1. As insulinas necessárias à saúde dos portugueses continuam a ser disponibilizadas aos doentes diabéticos.
2. As principais companhias farmacêuticas abasteceram, atempadamente, o mercado e reforçaram em 20%.
Apelamos a todos os cidadãos para que, nas suas deslocações à farmácia, adotem uma atitude responsável e evitem aquisições superiores às suas reais necessidades. Recordamos que, ao abrigo do estado de emergência, as farmácias foram consideradas "absolutamente essenciais na vida do dia a dia" e que, por essa razão, o governo determinou que deviam permanecer abertas.
Não existe, portanto, nenhuma limitação na deslocação de cidadãos para comprarem os seus medicamentos.
Agradecemos o empenho de todos os profissionais de Saúde, bem como o de todos os agentes e colaboradores que integram o circuito do medicamento que, neste contexto particularmente exigente, se têm esforçado para que nada falte aos portugueses.
Juntos, e com informação rigorosa, ultrapassaremos esta pandemia.
Prof. Doutor Davide Carvalho, Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo (SPEDM)
Prof. Doutor João Filipe Raposo, Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD)
Dr. Estevão Pape, Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus (NEDM) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI)
APIFARMA - Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica