Encerramos o país quase dois meses, sim, porque nós também ficamos em casa, um forma de tentar conter o espalhamento do novo coronavírus. O governo decretou o Estado de Emergência vividos em três períodos, entre 19 e 2 de Maio. Depois, Portugal entrou em Situação de Calamidade e deu início à primeira fase de desconfinamento reabrindo o pequeno comércio.
Agora foi a vez de reabrir a restauração e bebidas. Se na primeira ordem os restaurantes, cafés e pastelarias podiam funcionar apenas em ‘take-away’, com a possibilidade de fazerem entregas, esta segunda-feira reabriram as portas, com a condicional liberdade de servir os clientes no interior dos espaços mas com regras e normas de segurança e lotação máxima reduzida a metade do antigo espaço.
A reabertura é acompanhada pelas esplanadas. Por isso as lojas com porta aberta para a rua até 400 metros quadrados e os estabelecimentos turísticos e o alojamento local voltam a um passado recente disponibilizando os seus serviços de bebidas e restauração para o exterior e não apenas para os seus clientes, como até aqui acontecia, no sentido de facilitar o negócio e o distanciamento.
Um dia depois, as regras mantem-se na restauração, com limitações que vão desde o controle de pessoas, distância entre mesas e muita higiene e desinfecção. Saiba que tem que entrar no café com máscara e tirá-la para o tomar. Afinal de contas, agora é obrigatório entrar com máscara em todos os sítios fechados.
O calor começa a convidar uma ida à praia mas sem toalha e afastado o suficiente. Temos que assumir que a nova normalidade traz consigo muitas coisas pouco normais. E se olharmos ou estivermos atentos a certas decisões, como aquela da Comissão Europeia que, decidiu oferecer às companhias aéreas a recomendação de que não haverá lugares vagos entre passageiros nas viagens de avião, vamos concluir que o vírus não é igual para todos os negócios.
