Voz da Póvoa
 
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A Máscara uma Obrigação ou Saber Como Usá-la

A Máscara uma Obrigação ou Saber Como Usá-la

20 Abril 2020

Com o semear da pandemia as opiniões divergem. O uso de máscaras divide os países, os especialistas e as populações em geral. A Organização Mundial de Saúde não aconselha as pessoas sem sintomas de Covid-19 a usarem máscaras., mas sabemos que uma obrigação destas, para países onde um cidadão vive em média com um dólar por dia, seria perverso.
 
Sabemos também que a Direção-Geral de Saúde adota a mesma regra, enquanto o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças recomenda o uso generalizado de máscaras como mais uma medida para travar a progressão do contágio. O tempo vai trazer novas medidas e obrigações, pela razão do mercado. Ou seja, quando não faltar em loja máscaras para todos.
 
Conhecendo o português e outros açambarcadores, aconselhar a obrigação do uso da máscara em tempo de falta delas era ver o carrinho das compras carregado de caixas e os outros nada. É só por isso que a obrigação ainda não foi aplicada, mas está a chegar.

O certo é que usar ou não usar máscara, criou polémica entre as várias entidades, com os especialistas e as diferentes autoridades de saúde, dos diversos países, divididos sobre a obrigatoriedade ou mesmo a vantagem de pôr a população inteira de máscara., de certa forma deixando os cidadão escolher e tomar a melhor decisão, não só sobre o uso da máscara, mas sobre que tipo de máscara usar.
 
As máscaras que normalmente se vendem nas farmácias e que nos primeiros dias de pandemia se tornaram objectos raros e chegaram a preços pornográficos nos grandes mercados, são as chamadas máscaras cirúrgicas. São feitas de polipropileno, de espessura dupla ou tripla, com uma ou mais dobras e prendem-se normalmente com elásticos. São usadas nos hospitais, por médicos, enfermeiros e outro pessoal hospitalar. Servem em primeiro lugar para que quem as usa não contamine os outros, mas também como barreira física que impede que as partículas expelidas por terceiros cheguem à boca ou ao nariz de quem usa a máscara. Todas as outras máscaras que começaram a surgir, na costura de fábricas, em algodão e outros tecidos, seguiram este modelo.
 
Uma coisa parecer ser certa, há muita gente que usa a máscara mas não a sabe usar. Convém lembrar que de nada vale trazer a máscara e quando chega ao local desejado tira a mesma da boca e nariz para perguntar, responder, falar.
 
Use a máscara nas duas versões, de calado e falador. E mesmo assim mantenha o distanciamento físico (social). Depois tem que perceber que há máscaras muito variadas, na qualidade, no isolamento e impedimento de transmissão. As máscaras sociais, feitas de tecido, tem como argumento favorável a proteção contra quem está infectado e não sabe, seja porque não tem sintomas, seja porque os sintomas são tão leves que não levantam suspeita. Além disso, os cientistas também ainda não conseguiram esclarecer totalmente a forma como o vírus se espalha através das gotículas que ficam no ar, se ficam ou não e se podem ser aspiradas por alguém que vá a passar. Por isso nada melhor que prevenir porque o remedeio pode resultar em contágio. As máscaras sociais devem ser usadas em situações de baixo risco, como ir às compras.
 
Convém lembrar que o uso de máscara não dispensa todas as outras medidas de prevenção, como lavar regularmente as mãos com água e sabão, ou desinfetá-las com uma solução alcoólica.

 

 

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