Voz da Póvoa
 
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A Educação é o Pilar Maior da Democracia

A Educação é o Pilar Maior da Democracia

4 Julho 2020

A manhã de sexta-feira serviu no Auditório Municipal para a cerimónia de encerramento das Oficinas de Literacia dos Percursos de Cidadania, um projecto desenvolvido pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim em parceria com a Associação Portuguesa de Educação e Formação de Adultos (APEFA), com o Instituto de Educação e Formação Profissional (IEFP), com a Cruz Vermelha Portuguesa e com o programa Qualifica da Escola Secundária Rocha Peixoto.

Erradicar o analfabetismo e promover a literacia entre os adultos é a principal veia motivadora da iniciativa. A Oficina de Literacia não fugiu à regra e teve que se ajustar à nova realidade de distanciamento social para continuar a trabalhar com todos os participantes. Também aqui o ensino à distância valeu o Certificado de Qualificação.

A cerimónia contou com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal, Luís Diamantino, do Vice-Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), António Leite, e do Presidente da APEFA, Armando Loureiro.

Para Luís Diamantino a educação e formação podem ser sinónimo de ascensão social: “Antes do 25 de Abril era impensável ir mais além se não tivesse estatuto económico. A democracia veio trazer-nos a possibilidade de trabalharmos para alcançarmos os nossos sonhos. É importante fazermos sempre mais e melhor. Ocupo este cargo porque acredito que sou capaz de fazer amanhã ainda mais e melhor do que fiz hoje. No entanto, somos sempre melhores quando temos equipas à nossa volta”.

Também António Leite destacou a importância do ensino e da cultura na solidez da democracia: “O acto de votar é a base da democracia. Mas não é suficiente. Um projeto como este é essencial. Para que cada cidadão português consiga ler e saiba interpretar o que lê para formar opiniões próprias. A pandemia veio tornar claras as diferenças sociais e o estudo em casa demonstrou a exclusão a que inúmeras pessoas estão sujeitas. Casas sem condições para o estudo, sem computadores, sem ligação à Internet, sem privacidade. O IEFP tentou, por isso, defender a democracia e a inclusão social através de mais uma Oficina que pretende dar poder aos cidadãos”.

Quanto a Armando Loureiro reconheceu que “foi concretizado um sonho pelos formandos, resultado de um esforço conjunto entre entidades copromotoras do projecto Percursos de Cidadania da Póvoa de Varzim”. Para o Presidente da APEFA os recursos de comunicação “são diversos de acordo com as disponibilidades dos adultos, contornando os obstáculos para manter a proximidade, a confiança, o acompanhamento e a empatia criada nas Oficinas”.

A equipa pedagógica de acompanhamento do projecto utilizou as tecnologias de informação, mas também processos de comunicação tradicionais, de acordo com os recursos disponíveis dos adultos inscritos nas Oficinas de Literacia.

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