
O novo Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Carlos Silva, na sessão de instalação dos órgãos municipais para o mandato 2025-2029, que decorreu na manhã do último dia de Outubro, no Auditório Municipal, afirmou perante uma plateia que esgotou o espaço, que “juntos escrevemos uma nova página da história local”. E lamentou que “o período de transição não tenha decorrido com a normalidade e a cortesia democrática que se esperavam”.
Durante o seu discurso assumiu o compromisso de “mudança com método, rigor e prestação de contas”. Sublinhando a necessidade de “avaliar com precisão a situação administrativa e financeira do Município”, e só depois avançar com a concretização do seu projecto assente numa “Carta de Compromissos e um Programa com eixos estratégicos”. No entanto, Carlos Silva reconheceu que será sempre uma tarefa condicionada pelos recursos “que são sempre escassos e pelo estado das finanças municipais. A gestão municipal será feita com base na inovação, na eficiência e na transparência”, garantindo que a autarquia definirá políticas com ética e transparência envolvendo as Juntas de Freguesia, escolas e instituições do concelho.
Para o novo Presidente as prioridades do mandato vão para Educação, a Segurança, uma maior aposta em Infraestruturas, nomeadamente a criação de um Pavilhão Multiusos e de Parques Industriais Públicos, a Habitação, o Saneamento Básico e Mobilidade. Isso implica ouvir todos. Por isso, Carlos Silva disponibilizou-se para “cooperar com as Juntas de Freguesia, associações e instituições, e para ajudar a impulsionar a economia local, apoiando a comunidade educativa. Aos funcionários municipais apelou para que contribuam para “elevar o serviço público”.
No final, Carlos Silva convidou a oposição a ser “exigente e construtiva” e a sociedade civil a participar na “obra colectiva”, garantindo que “a Câmara Municipal será casa aberta para ouvir, decidir e servir”.
Integram o Executivo Municipal liderado por Carlos Silva, os vereadores Aurélio Neiva, Paula Cepa e Fátima Escrivães, eleitos pelo movimento “Mudança por Todos”, e Guilherme Emílio, Octávio Dimas e Marina Cardoso, pelo PSD.
Depois da tomada de posse da Assembleia Municipal, o Presidente, Alberto Figueiredo, que encabeçou a lista do movimento “Mudança dor Todos”, num tom crítico ao ciclo que se fecha afirmou que “esta data vai ficar na história porque voltou a liberdade”. E apontou as linhas orientadoras para o crescimento e desenvolvimento do concelho: A valorização do sector das pescas e das actividades náuticas, do comércio e indústria, uma agricultura mais sustentável, o alargamento da rede de saneamento básico, apontou os Caminhos de Santiago como uma mais-valia e a aposta na mobilidade.
Alberto Figueiredo destacou também as qualidades humanas e profissionais do novo Presidente da Câmara e desejou os maiores sucessos aos membros empossados, lembrando que isso só é possível com o empenho de cada um, e apelou para que “mesmo divergindo se respeitem”. Por último, deixou uma palavra de incentivo aos funcionários municipais, exortando-os a “sentir orgulho em servir o concelho”.
Depois da tomada de posse da Assembleia Municipal, decorreu a primeira sessão deste órgão, onde se procedeu à eleição da mesa da Assembleia Municipal. Foi apresentada uma lista única, proposta pelo movimento “Mudança por Todos” – Presidente: Alberto Figueiredo, 1.º Secretário: Carlos Abreu, 2.º Secretário: Tânia Mota. Foi aprovada por maioria, com 21 votos a favor e 14 votos em branco.
Fotos: D. Reservados