Dói a todos os contribuintes que pagam impostos. Há ainda o Imposto Único de Circulação (IUC) que ronda a casa dos mil milhões.
Quanto a investimento previsto, o Presidente executivo da Brisa Concessão Rodoviária, Manuel de Melo Ramos: "Prevemos investir 62 milhões de euros na manutenção da infraestrutura em 2023".
Curiosamente a Brisa investiu, em 2022, cerca de 63 milhões de euros nas autoestradas que lhe estão concessionadas, mais 17 milhões de euros do que em 2021."
Quanto a estradas nacionais estão previstos uns remendos como habitualmente, que custarão aos cofres do Estado uma ridicularia.
Acontece que as necessidades são muitas. Por isso a Associação Cidadãos de Esposende procedeu, nos meses de Agosto e Setembro, a um levantamento exaustivo de todos os pontos da estrada nacional 13 na sua passagem por Esposende.
Segundo a nota que fez chegar à imprensa, o resultado deste levantamento, acompanhado por cerca de 100 registos fotográficos é preocupante;
“Abatimentos e falta das marcas rodoviárias, fendas e fissuras com dimensão considerável, desgaste evidente das marcas transversais, desgaste evidente do pavimento, fissuras e remendos imperfeitos, fissuras longitudinais e lancis não rebaixados em passeios, desgaste da pintura em vários eixos da via, setas de seleção desgastadas em vários pontos, são alguns dos perigos assinalados neste levantamento”. Pode ler-se no comunicado.
Perante esta situação a “Associação Cidadãos de Esposende já manifestou junto do Ministro das Infraestruturas, João Galamba a sua inquietação pelo estado da via, na expetativa que seja realizada uma intervenção global e integral do traçado que abrange o concelho de Esposende”.
E conclui: “Para os responsáveis da associação é urgente resolver uma situação que se arrasta há tempo demais e que coloca em causa a segurança de milhares de pessoas que utilizam diariamente a estrada nacional 13”.
Fotos: ACE
