A apresentação, na quinta-feira, do livro e a inauguração da exposição fotográfica "Rostos da Maré - Vidas Cruzadas entre Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim" só podia acontecer no Centro de Memória de Vila do Conde.
o projecto do Grupo de Ação Local - GAL Costeiro Litoral Norte da Área Metropolitana do Porto (AMP), financiado pelo Programa Operacional Regional Norte 2020, que se traduz num livro, numa exposição fotográfica e numa criação multimédia. Contou com a presença da Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Sara Lobão, que reconheceu que “o projecto valoriza as comunidades piscatórias dos três municípios”.
A sessão contou ainda com a representante da AMP e do Grupo GAL Costeiro, Ariana Pinho, a Presidente da Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD), Olívia Silva, representantes dos municípios, entre outras entidades.
Produzido pela Bind'ó Peixe - Associação Cultural e pela Escola Superior de Media, Artes e Design, do Politécnico do Porto, o projecto “Rostos da Maré” conta a história de pessoas, cujas vidas se cruzam graças à pesca.
Editado pelo jornalista Abel Coentrão, o livro, com 300 páginas, reúne imagens e textos resultantes das entrevistas feitas pelos jornalistas Ângelo T. Marques (Póvoa de Varzim), David Mandim (Vila do Conde) e Luísa Pinto (Matosinhos).
Depois de Matosinhos, a exposição de retratos da autoria dos fotógrafos Helena Flores, Joana Dionísio, Luís Ribeiro, Olívia da Silva e Sérgio Rolando, está patente ao público em Vila do Conde, no Centro de Memória, até 12 julho, seguindo para a Póvoa de Varzim no dia 14 de julho.
Houve ainda tempo para uma performance audiovisual de Tânia Dinis (manipulação de imagem) e de Miguel Pipa (sonoplastia), baseada nos arquivos pessoais dos entrevistados e no registo áudio das conversas.
“No livro, Rostos da Maré, muitas famílias ligadas ao mar são retratadas e memorizadas nestas páginas. Muitas histórias ficarão para sempre neste livro, que é sem dúvida uma homenagem aos nossos antepassados. Pela voz dos meus pais é contada a vida da nossa família. Zé da São Benta e do Carmo Esquecida serão sempre o pilar que nos ligam a Caxinas”, escreveu a jornalista Fernanda Araújo, agradecendo “a todos que embarcaram neste projecto e o levaram a bom porto”.
