Ali na foz do Ave, junto à Alfandega Régia está fundeada a Nau Quinhentista desde 2007, valioso património histórico para Vila do Conde, que sofreu durante seis meses obras de conservação e restauro. A sua conclusão mereceu no dia 5 de Setembro a reabertura ao público. Ainda no último ano recebeu mais de 40 mil visitantes. Entrar na Nau Quinhentista, uma réplica das embarcações portuguesas do século XVI, é viajar na Era dos Descobrimentos.
O momento contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Vítor Costa, que se fez acompanhar por uma delegação de 10 deputados do Parlamento Norueguês, entidades locais e vários parceiros do projecto.
Para Vítor Costa, a intervenção na Nau Quinhentista é “um símbolo da importância que o Município atribui à conservação do património e também à atração turística. O objectivo é chegarmos agora aos 50 mil visitantes por ano, e aumentarmos as visitas de público escolar dos 12 para os 15 mil alunos”.
Esta intervenção incluiu a manutenção estrutural da embarcação, restauro de detalhes históricos e implementação de novas técnicas de conservação que asseguram a durabilidade do navio para as futuras gerações. Dos vários trabalhos realizados, destacam-se as intervenções nos castelos de popa e de proa, no painel de popa, em ambos os costados, a bombordo e estibordo, na mastreação, no poleame e no cordame. As obras de intervenção na Nau Quinhentista ficaram a cargo do estaleiro naval Samuel & Filhos, Lda, a quem também se deve a sua construção original.
O custo da intervenção rondou os 187 mil euros tendo sido comparticipado em 85% pelos EEA Grants - designadamente pela Islândia, o Liechtenstein e a Noruega - tem como operador do programa o Património Cultural, IP.
Fotos: CMVC
