Voz da Póvoa
 
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Igreja Santa Clara Recebeu Concerto Coral de Ano Novo

Igreja Santa Clara Recebeu Concerto Coral de Ano Novo

Vila do Conde | 1 Fevereiro 2025

 

As Vozes em Coro ecoaram na Igreja Santa Clara, um monumento de extraordinária beleza arquitectónica e que guarda no seu seio imensos capítulos da história de Vila do Conde. No dia 18 de Janeiro, foi inaugurado o Concerto Coral de Ano Novo, com a presença do Coro de Vila do Conde, dirigido por Tiago Pereira; Coro de Câmara de Amarante, dirigido por Luciano Soares, e Ensamble Vocal Ángel Barja – Vigo, dirigido por Alberto Abal.

A igreja foi pequena para receber tantos interessados em assistir a algo mais que uma futura recordação. O concerto abriu com Ave Maria, de Michal Lorenc, pela voz de Mafalda Abreu, acompanhada ao piano por Teresa Bento.

Seguiram-se algumas palavras de apreço e agradecimento, pelo Presidente da Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde, António Saraiva Dias, e pelo Vereador da Cultura da Câmara Municipal, Paulo Vasques, que enalteceu a iniciativa num lugar tão emblemático para Vila do Conde.

O poema é de José Régio, Romance de Vila do Conde, a voz foi de Silvina Saraiva, e a guitarra de José Peixoto.

Se a arte de bem dizer mereceu aplauso, a arte de bem cantar do Coro de Vila do Conde saiu com ‘bravo’ e uma plateia a aplaudir de pé.

Há quem desconheça, mas o Rio Ave tem uma lenda que foi interpretada por Susana Saraiva, no papel de uma jovem galega, José Brandão foi a voz do cavaleiro, e Fernando Vilas Boas o narrador.

Sem brancas como se fosse um espectáculo único, encantou o Ensamble Vocal Ángel Barja, entre o clássico e o tradicional.

Agustina Bessa-Luís teceu entre a memória e a história sobre o lugar da Quinta dos Cavaleiros, em Bagunte. Olga Arrabalde deu voz às palavras da escritora e José Peixoto ofereceu a música da guitarra.

Seguiu-se o Coro de Câmara de Amarante que continua a surpreender em cada actuação. O tradicional e o clássico esteve presente em todas as intervenções dos coros convidados e só podia terminar com os Três Coros em palco a interpretar a Canção da Rendilheira, que num dia inspirado, Artur da Cunha Araújo escreveu e Carlos Alberto Leal musicou para a eternidade.

Fotos: JP - ensaios e concertos

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