Matosinhos recebeu, no dia 1 de Fevereiro, a 1.ª Cimeira Intermunicipal entre Vila do Conde e aquele concelho vizinho. Este primeiro encontro serviu para abordar assuntos de elevada importância para os dois concelhos, que devem ser num futuro próximo analisados em fóruns dedicados aos territórios de forma mais pormenorizada, tendo em conta as suas especificidades concelhias.
A Cimeira juntou os presidentes da Câmara Municipal de Vila do Conde, Vítor Costa, e a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, os membros dos seus executivos e equipas técnicas com vista a definir projectos e acções que promovam o desenvolvimento sustentável, a coesão dos territórios e as suas comunidades.
Para Vítor Costa este trabalho intermunicipal é muito importante porque, “a sociedade actual é caraterizada por dinâmicas e desafios sociais, económicos e ambientais, que assumem uma relevância transversal e ultrapassam os limites territoriais”. E considera, “essencial obter uma resposta integrada das entidades com competências e atribuições a nível local, como o caso dos Municípios, de modo a garantir a coesão territorial”.
Entre os assuntos abordados destaque para “a criação de um percurso ciclável entre Labruge/Angeiras e a Estação de Metro de Modivas, a beneficiação das margens do rio Onda e a valorização da sua paisagem agrária, bem como a requalificação da ponte pedonal que liga Labruge a Lavra”, projectos que têm sido defendidos pelo Presidente da Câmara de Vila do Conde.
Os dois municípios acordaram criar uma ‘task force’ que se dedique ao projecto de “beneficiação e melhoria de acessibilidades entre Labruge e Lavra e à A28. Outro tema de relevo debatido foi a identificação e análise da possibilidade de apresentação de candidaturas intermunicipais ao Portugal 2030 e ao PRR”.
Ainda segundo informação do Município vilacondense, foram trocadas impressões “sobre a transferência de competências na Acção Social e Educação, a criação de um Julgado de Paz intermunicipal, a água e saneamento, e proposta a criação de grupos de trabalho sectoriais para a realização de eventos e actividades desportivas, culturais, de lazer e para a juventude, bem como para o desenvolvimento de acções de formação e partilha de boas práticas entre os colaboradores das Autarquias”.
