O esforço contínuo de preservação do património do Centro Histórico de Vila do Conde foi reconhecido pelas instâncias nacionais. A abertura do procedimento de classificação foi publicada em Diário da República pelo Património Cultural I.P. A partir de agora, qualquer intervenção no perímetro classificado requer a aprovação do Património Cultural, reforçando a protecção deste legado.
A classificação garante a preservação do passado, fortalece a identidade cultural, e a transmissão deste legado para as gerações futuras. Além disso, reforça em muito a atractividade da cidade enquanto destino turístico e de lazer, respeitando os princípios do desenvolvimento sustentável.
O Centro Histórico de Vila do Conde abrange “a área compreendida entre o Monte do Mosteiro, o Aqueduto, a Praça Antero de Quental (Praça Velha), a Igreja da Misericórdia, a Capela do Socorro e a Beira-Rio – os principais núcleos a partir dos quais se construiu Vila do Conde, e dentro dos quais surgiram depois a Igreja Matriz, os Paços do Concelho, ou a Alfândega Régia, e que representam as raízes e o desenvolvimento histórico de Vila do Conde. É o culminar de um processo que começou há 46 anos, teve vários avanços e recuos, mas encontra agora o seu fim e o seu objectivo, reconhecer, promover e defender o valor arquitectónico, paisagístico e cultural que a cidade soube proteger ao longo dos séculos”, pode ler-se no Diário da República.
Este legado é um motivo de orgulho para todos os vilacondenses e reflecte o compromisso da Câmara Municipal em proteger não apenas o património imóvel, mas também o imaterial que define a alma de Vila do Conde.
Fotos: CMVC