Voz da Póvoa
 
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Artes Performativas vão ‘Circular’ em Vila do Conde

Artes Performativas vão ‘Circular’ em Vila do Conde

Vila do Conde | 13 Setembro 2022

 

O Trabalho desenvolvido nas artes performativas interdisciplinares de forma ininterrupta nos últimos 18 anos, volta a apresentar-se no Circular em Vila do Conde, entre 17 e 24 de Setembro. Não é mais um Festival de Artes Performativas, mas uma mostra de “espectáculos que se interrogam, que nos interpelam, que nos convocam e abordam linguagens menos convencionais, formatos inusitados, onde procuramos sempre alcançar diferentes públicos com diferentes interesses, com o objectivo de alargar estes cruzamentos”, sublinhou na quinta-feira, Dina Magalhães, directora e programadora da 18ª Edição do Circular – Festival de Artes Performativas. 

E acrescentou: “A premissa fundamental é a experimentação. É nesse território que trabalhamos, a actuação num território exploratório onde cruzam as várias disciplinas artísticas, a dança, o teatro, a música, o cinema, a performer, o pensamento”.

Presente na conferência de apresentação do Circular, Festival que bem conhece por ter sido seu fundador e director durante largos anos, Paulo Vasques, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vila do Conde, enaltece o trabalho feito: “O festival tem um papel fundamental no desafio que lança ao público de Vila do Conde, com um conjunto de propostas menos convencionais, de arte experimental e que o Município reconhece. Gostaria de chamar a atenção para o importante papel que a Circular tem, não só no Festival, mas na acção que desenvolve ao longo do ano em Vila do Conde, trabalhando com as escolas e outras associações do concelho, sendo este trabalho em rede enriquecedor entre os agentes culturais e o público”. O autarca realça que “a qualidade dos espectáculos acaba por despertar um olhar crítico, de reflexão, de pensar o mundo em que vivemos através da arte contemporânea. É este lugar o essencial que a Circular ocupa”.
  
Na abertura, o Circular inaugura a exposição “Sob o Signo do Pneu” de Gustavo Sumpta, que assinalada com um momento performativo, numa co-produção com a Solar - Galeria de Arte Cinemática. A noite do primeiro dia inclui duas estreias nacionais: “Zeppelin Bend” da coreógrafa e música grega Katerina Andreou, no Teatro Municipal, e “Mascarades” da coreógrafa franco-camaronesa Betty Tchomanga, no Auditório.

O projecto Questões Práticas volta a cruzar o festival com a Oficina - O arquivo como gesto - orientada pela investigadora Ana Bigotte Vieira, no Centro de Estudos Regianos, nos dias 17 e 18 de Setembro. Numa parceria com o Cineclube de Vila do Conde, é apresentado o filme em duas sessões “Um corpo que dança” de Marco Martins, Teatro Municipal.

No dia 19, Katerina Andreou vai orientar o workshop “A dança como um jogo para se levar a sério” , Escola de Dança de Vila do Conde.

A encenadora e atriz Paula Diogo traz a Vila do Conde o espectáculo em formato de áudio-caminhada “Terra Nullius” nos dias 22, 23 e 24, no Teatro Municipal. Neste mesmo espaço, no dia 23, decorre o espectáculo “Artificĭu” de Inês Campos e o lançamento da 7ª edição do Jornal Coreia de João dos Santos Martins, seguida da performance “Submission submission (unplugged)” de Bryana Fritz.

No último dia do Festival, destaque para a performance “Pó de Lâmpada” de Gustavo Sumpta, na Solar, para a estreia absoluta do concerto “Gesto e Síntese” de Diogo Tudela & Supernova Ensemble, este último, parte integrante do projecto Artista Residente da Circular (Teatro Municipal de Vila do Conde), encerrando no Auditório Municipal, com um concerto pelo músico e artista visual Mike Cooper com o concerto “Planet Pacific and Island Gardens”.

Os espectáculos e actividades vão acontecer no Teatro Municipal e Auditório Municipal de Vila do Conde, Solar Galeria de Arte Cinemática, Escola de Dança de Vila do Conde, Centro de Estudos Regianos e Palacete Melo.

O Festival é apoiado financeiramente pela Câmara Municipal de Vila do Conde e pela Direção-Geral das Artes. Para a 18ª edição foram estabelecidas parceiras com a Solar Galeria de Arte Cinemática, com a ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, ESMAD - Escola Superior de Media Artes e Design, Escola de Dança de Vila do Conde e Cineclube de Vila do Conde.

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