Voz da Póvoa
 
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Apresentado Diagnóstico do Plano Estratégico de Vila do Conde 2030

Apresentado Diagnóstico do Plano Estratégico de Vila do Conde 2030

Vila do Conde | 1 Agosto 2021

“Dar conforto e melhores condições de vida aos nossos munícipes” foram as palavras de Elisa Ferraz que marcaram a apresentação à Comunicação Social, no dia 29 de Julho, do diagnóstico do concelho, baseado nos resultados da auscultação à população, realizada no âmbito do Plano Estratégico Municipal 20-30. Ao inquérito, incluindo responsáveis políticos e técnicos, munícipes, empresas e associações, responderam 1618 pessoas, a maioria por escrito, representado 4.3% dos 38 mil enviados à população Vilacondense.

“No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) - um documento estruturante, Europeu, para uma década - apresentámos este Plano Estratégico, sem dúvida, um documento que congrega as necessidades e visões dos diferentes agentes económicos. Desta forma, programa o futuro, representando um instrumento fundamental para corresponder aos desafios subjacentes a esta nova década. É um trabalho empenhado e participativo”, esclareceu a Presidente da Câmara.

E acrescentou: “Apresentámos a parte teórica do Plano Estratégico para Vila do Conde, mas para cada um dos programas, temos as medidas para os executar. Não serão apresentadas nesta altura, como compreenderão, nem integram o documento. Ou seja, só a partir de Outubro este documento estará completo, com as medidas que por natureza politica não podem ser apresentadas”.

Por convite da autarquia, a Deloitte foi a consultora que restruturou e pensou o Plano Estratégico 20-30, tendo sido apresentado na sala principal do Teatro Municipal de Vila do Conde, pelo especialista em análise Miguel Taborda: “Este foi um trabalho gratificante e desafiante. A adesão aos inquéritos está acima do habitual em estudos semelhantes. De acordo com as respostas, a educação e ambiente são as áreas onde o investimento é considerado prioritário. Por outro lado, segundo o inquérito, a habitação, área social e cívica é de menor prioridade para os vilacondenses”.

De uma forma sintética e objectiva, Miguel Taborda revelou que os fundos comunitários serviram de pano de fundo para o Plano, que assenta em cinco pilares decisivos: “Infraestruturas, património, pessoas, economia e ambiente. Sendo que para cada um haverá três programas específicos, com o objectivo de responder às necessidades e fortalecer os pontos positivos. Ou seja, incrementar, optimizar a capacidade das infraestruturas, potenciar a singularidade do património, da cultura e do turismo, fomentar a dinâmica económica e a promoção de um futuro verde e sustentável, sempre na óptica do bem-estar e do desenvolvimento humano”.

Para o especialista da Deloitte, a estratégia tem como centralidade a prioridade das pessoas: “O Plano passa, sempre, por privilegiar a prestação de um serviço público de elevada qualidade, garantindo princípios como a qualidade de vida, a segurança e a promoção do desenvolvimento dos cidadãos, da igualdade de oportunidades, sem esquecer a prosperidade económica e cultural, assim como as tendências globais da digitalização e sustentabilidade”.

Através de um concurso de ideias, Pedro Oliveira, André Silva e Flávio Fonseca – alunos do CESAE, Centro de Serviços e Apoio a Empresas – elaboraram o logótipo que dá uma marca aos documentos do Plano Estratégico de Vila do Conde 20-30.

 

 

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