O Executivo Municipal Anunciou na Reunião da Câmara Municipal, realizada, no dia 20 de Maio, a Minuta de Acordo de Mutação Dominial, proposta pela Infraestruturas de Portugal, S.A, tendo por objecto a integração na rede viária do Município, de um ramal entre as freguesias de Amorim e a entrada de Navais com a extensão de 1,150 km, que termina numa bifurcação com a Estrada Nacional 13, junto à antiga Estação Radionaval em Aver-o-Mar. Pelo acordo de integração do troço no domínio público rodoviário municipal, a Infraestruturas de Portugal pagará ao Município 42 mil euros. A Câmara Municipal pretende requalificar o piso e construir uma rotunda no local do actual entroncamento.
“Mas, teremos de ter autorização da Infraestruturas de Portugal”, revelou o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Luís Diamantino.
Foi também aprovada a minuta de protocolo de financiamento proposto pela Área Metropolitana do Porto para a elaboração do Plano Municipal de Acção Climática. A verba de 24 mil e 600 euros contemplada à autarquia poveira é cofinanciada a 100% (85% pelo Norte2030 e 15% pela AMP).
Entre outros, foram atribuídos apoios à Cruz Vermelha Portuguesa, ao Centro Social Bonitos de Amorim, Associação de Pais e Amigos das Escolas e Jardins de Infância de Laúndos, “São apoios de transporte para visitas de estudo dos miúdos”, referiu o Vice-Presidente da Câmara.
Por sua vez, o Congresso de Produtores de Leite Europeus, a acontecer no Espaço Agros, nos dias 26 e 27 de junho, solicitou ao Município um apoio para o transporte. Segundo Luís Diamantino, os congressistas “irão fazer visitas às explorações pecuárias da região”. E “será, de facto, uma forma de promovermos a agricultura e a agropecuária do nosso concelho”.
Por ausência na Reunião de Câmara do Presidente Aires Pereira (a participar no Comité das Regiões Europeu), a pergunta do Vereador socialista João Trocado ficou sem resposta: “Era sobre a alteração ao Orçamento, uma vez que foi iluminado um milhão de euros em terrenos que estavam previstos adquirir”. E acrescentou: “Não sei se era uma mera cabimentação sem consequência prática, mas de qualquer forma, era esse esclarecimento que nós queríamos perceber, uma vez que foram transferidas verbas dessa rubrica para outras, designadamente para o Póvoa Arena, e queríamos saber o que é que poderá ter ficado por fazer. Não sei se eram terrenos, se eram edifícios. Um milhão poderia ser a Villa Georgette, mas penso que esse assunto está resolvido. Se não está, também era uma forma de nos esclarecerem sobre isso. Mas, o senhor Presidente ausentou-se e o senhor Vice-presidente não foi capaz de nos responder. Vamos receber a resposta por escrito”.
Por: José Peixoto