Voz da Póvoa
 
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O Bloco de Esquerda a "Falar de cultura" no Museu Municipal

O Bloco de Esquerda a "Falar de cultura" no Museu Municipal

Política | 27 Fevereiro 2024

 

As políticas culturais foram debatidas pelo Bloco de Esquerda no Museu Municipal da Póvoa de Varzim. A conversa apelidada de "Falar de cultura", decorreu no dia 25 de Fevereiro e contou com a presença das candidatas a deputadas Catarina Martins, Marisa Matias e Rita Nova. 

Representantes de associações, companhias de teatro, artistas, trabalhadores e pessoas interessadas em discutir o panorama cultura no país, na região e no concelho encheram a sala do Museu.
 
Na sua intervenção, Rita Nova, candidata poveira nas listas do Bloco de Esquerda apontou que a Cultura continua a merecer menos de 0,2% do PIB e os profissionais da cultura continuam na mais absoluta precariedade. Sobre isto, o ministro da maioria absoluta do PS só teve a dizer que a precariedade não era um “mal absoluto” e que “não era desejável” acabar com ela. Perante tais palavras, a única coisa que se pode dizer é que para defender a cultura é mesmo preciso mudar de governo. Contratos para os profissionais, estabilidade para criar e um orçamento de pelo menos 1% do PIB: “essas são algumas das prioridades do Bloco”.

Por sua vez, Catarina Martins referiu que “a política pública para a Cultura tem a responsabilidade de promover a criação e fruição culturais de toda a população e de contribuir para o rompimento da padronização e mercadorização da cultura”. Assim, “ao Estado cabe garantir os recursos para preservar, estudar e divulgar o património comum, para promover a criação artística, para sustentar redes de equipamentos que garantam o acesso à cultura e divulguem as artes em todo o território. Só assim se combate a concentração dos meios de produção culturais que, pelo seu poder simbólico, além do económico, precisam de ser democratizados”. 

Para Marisa Matias “a protecção social que o governo definiu no Estatuto dos Profissionais da Cultura fica muito aquém das expectativas e das necessidades. Ao contrário do prometido, o novo apoio no desemprego exclui uma parte importante dos trabalhadores e não responde à condição intermitente”. 
 
Houve ainda tempo para algumas questões entre público e candidatas.

Fotos: BE

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