Na sessão da Assembleia de Freguesia da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, realizada a 19 de junho, por proposta da Grupo de Deputados do PSD, foi aprovada por unanimidade uma moção que defende a abertura do atendimento ao público da Repartição de Finanças da Póvoa de Varzim.
Por forma a evitar o aglomerado de pessoas que, todos os dias, na via pública, fazem fila à porta da Repartição de Finanças da Póvoa de Varzim, à espera de poderem ser atendidos, foi aprovada a seguinte moção a ser apresentada ao Ministério das Finanças: “O serviço de atendimento das Finanças da Póvoa de Varzim, conforme os outros serviços públicos existentes na Póvoa de Varzim, deve estar aberto em atendimento aos cidadãos, sem ser exclusivamente por marcação, durante o horário de funcionamento todos os dias úteis. A Repartição de Finanças deve dar condições para que pessoas que não tenham competências informáticas possam aceder não só aos meios digitais, mas à marcação presencial”.
O texto apresentado pela bancada social-democrata refere: “Temos no mesmo país, no mesmo distrito e até em concelhos vizinhos, dois ‘modus operandi’ de funcionamento do mesmo serviço, em que um volta à normalidade na prestação de serviço, enquanto na Póvoa de Varzim se mantém o estado de coisas instituído pelas medidas, ditas excecionais, aquando da pandemia Covid19”.
E acrescenta: “A administração pública não pode privilegiar, prejudicar, privar de qualquer direito ou isentar de qualquer dever ninguém em razão de ascendência, sexo, raça, instrução ou situação socioeconómica. Ora, se a marcação do atendimento numa repartição pública só pode ser feita por meio de um portal, está-se a privar o acesso a todos os que não dispõem de um computador, não têm acesso à internet ou simplesmente não dominam estas tecnologias”.
O Presidente da União de Freguesias, Ricardo Silva, resumiu esta tomada de posição dizendo que “a população poveira quer que as Finanças abram as portas à população, porque já acabou a pandemia. A moção foi aprovada por todos os partidos”.
