Voz da Póvoa
 
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Falta do Nó da A7 em Balasar une Autarcas nas Críticas ao Governo

Falta do Nó da A7 em Balasar une Autarcas nas Críticas ao Governo

Política | 13 Julho 2021

Durante a inauguração oficial da Ecovia durante a manhã de Sábado, que une a Póvoa de Varzim a Famalicão, o Presidente da Câmara, Aires Pereira lançou o mote e foi seguido pelo autarca famalicense Paulo Cunha, nas críticas ao Governo pela falta de resposta do ministério das infraestruturas, em relação à construção em Balasar do Nó da A7, que facilitaria as acessibilidades e a implantação de novas indústrias.

Para o autarca poveiro tarda uma decisão: “A normal desculpa para não se fazer as coisas é não haver dinheiro, neste caso não existe desculpa, seja quanto ao projecto, quanto à disponibilidade da empresa concessionária, o que é preciso é uma decisão que permita uma alteração contratual e esta não traz nenhum agravamento para os utilizadores da auto-estrada. Traz é mais tráfego para a auto-estrada, mais sustentabilidade e o próprio concecionário percebeu que toda esta operação configura uma mais-valia financeira”.

E Aires Pereira acrescenta: “Por parte da tutela não há argumento nem contra nem a favor, não temos é resposta e era isso que pretendíamos”.

Por seu lado, Paulo Cunha afirma que há mútuo acordo entre os municípios e reclama uma certa indignação: “Há coisas que não se compreendem. Não está em causa qualquer tipo de investimento por parte do Estado. Seja do orçamento de Estado ou de um fundo estrutural. Há uma entidade concessionária onde junto da qual, Câmara de Famalicão e Câmara da Póvoa de Varzim, criámos condições para que avançasse o projecto e fosse feito um estudo de viabilidade económico-financeira, sendo o custo integral da obra assumido pela Ascendi”.

E acrescentou: “O que está em causa é uma simples questão contratual entre o Governo da República e a Ascendi para que a obra se execute. Não estamos a pedir dinheiro ao Governo. Estamos a pedir que haja compreensão e que se criem condições para que a obra seja feita. A obra não custará nada aos utilizadores nem aos portugueses em termos de impostos. A concessionária percebeu que a abertura deste nó tem um retorno significativo para a própria concessão, para além de que vai servir a agricultura, um complexo industrial e um futuro santuário. Hoje, o país vive com graves problemas de vias e auto-estradas que não são sustentáveis. É lamentável que isto aconteça porque estamos a falar de uma zona de presença e potencial crescimento”.
 
O Edil Famalicense esclarece que, “do ponto de vista racional nada devia estar em falta para que o Nó seja construído. Foi fácil criar condições e definir a localização, o importante é que sirva os territórios. O grosso do investimento público é das câmaras, o resto é privado. Custa-me a perceber que a obra não avance”.

A necessidade de construir o Nó da A7, entre Balasar e Fradelos, um projecto adiado pelo Governo, mereceu a crítica unânime dos autarcas que sentem o travão que isso traz ao progresso da região.

 

 

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