Voz da Póvoa
 
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Estabelecimentos de Ensino Voltam a Merecer a Atenção do Executivo

Estabelecimentos de Ensino Voltam a Merecer a Atenção do Executivo

Política | 16 Outubro 2020

Depois da paragem da obra de remodelação e ampliação, da Escola Flávio Gonçalves, por não cumprimento do empreiteiro, foi aprovada na Reunião de Câmara de, quinta-feira, nova adjudicação da empreitada, pelo valor de 3,5 milhões de euros.

Aires Pereira espera ser possível arrancar com a obra dentro de um mês, depois do visto do Tribunal de Contas. A execução da obra tem um prazo de dez meses, o que vai permitir aos alunos usufruírem de novas instalações já no próximo ano lectivo.

Para possibilitar melhores condições à comunidade escolar do concelho, foi também aprovada na reunião do executivo a atribuição de um subsídio de 31 mil euros, para a aquisição de material escolar para o presente ano lectivo, aos alunos do 1.º CEB, com escalão 1 – A e 2 – B.

Foi confirmada a decisão do presidente da Câmara de encerrar os cemitérios municipais nos próximos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro, devido ao agravamento da situação epidemiológica que todos vivemos.

Um subsídio de 18 mil euros para a comparticipação na aquisição de uma viatura pelo Clube Naval Povoense para transporte dos atletas, mereceu também aprovação, tal como um Contrato Programa com a Associação Miacis – Proteção e Integração Animal, com a atribuição de um subsídio no valor de 5 mil euros, para por em prática um Plano de Gestão de colónias de gatos. “Esta associação fica responsável por fazer a captura dos gatos, que existem nas diversas colónias, e proceder à sua esterilização. Depois, devolve-os ao mesmo local da captura. É uma forma de haver maior controlo sobre o aumento exponencial destas populações. Se isto não for feito, os gatos podem entrar em conflito não só com outros animais, mas também com as próprias pessoas”, esclareceu Aires Pereira.

No final da reunião o presidente da Câmara fez questão de apelar “para a necessidade de intensificarmos as medidas de proteção e de evitarmos as concentrações. Dessa forma, protegemo-nos a todos”, reforçou Aires Pereira.

E acrescentou que, “Cada um de nós deve ser agente de saúde pública e avaliar se é mesmo fundamental estarmos neste ou naquele sítio. A pandemia está a acelerar, em termos de infetados, e isso terá consequências na vida das empresas, escolas e pessoas em geral. Está na mão de todos nós reduzir o mais possível o contágio. Este aumento de casos desde setembro resultou de comportamentos pouco seguros, nomeadamente os aglomerados em festas, casamentos e batizados. Basta olharmos para o concelho da Póvoa de Varzim para percebermos que isso teve uma influência muito grande no aumento de infeções”.

Um apelo que deve ter como conduta, porque na realidade não se trata de fazer política, mas de apelar a uma consciência de protecção da saúde pública.

 

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