
Na Reunião da Câmara Municipal do dia 11 de Novembro, o executivo aprovou por unanimidade, a contratação de 24 assistentes operacionais que deverão entrar em funções no início do próximo mês nos agrupamentos escolares do concelho. Com este reforço de funcionários pretende-se colmatar carências existentes como a segurança dos alunos no recreio dos estabelecimentos de ensino, mas também acompanhar alunos com necessidades educativas especiais.
Para Andrea Silva, trata-se de “um reforço adicional muito importante para todas aquelas escolas que tenham neste momento vários alunos com necessidades educativas especiais e alguns funcionários com baixas de longa duração e que, cujos rácios, apesar de estarem completos nas escolas, necessitam aqui de um apoio extra da nossa parte”.
A Presidente da Câmara Municipal espera que no orçamento para o próximo ano seja “possível termos aqui a possibilidade de, num próximo ano lectivo, já termos as pessoas contratadas por tempo indeterminado e que possam fazer, efectivamente, este reforço estrutural que faz falta nas nossas escolas”.
João Trocado Vereador eleito pela Aliança Poveira saudou a solução encontrada que “permitirá no dia 1 de dezembro ter mais 20 funcionários a trabalhar em todos os agrupamentos que têm necessidades. Isso foi descrito pela própria Presidente. Mas, a solução que foi encontrada, até porque o tempo é curto, foi de facto reforçar essas quatro vagas com mais 20 vagas. São vagas a termo certo, ou seja, no final do ano lectivo, estes funcionários deixam de trabalhar e tem que se lançar novo concurso para as mesmas vagas para o próximo ano lectivo. Portanto, isto pode causar atrasos”. E sublinha: “é caso para dizer que o facto de já não haver maioria absoluta permite que se solucionem os problemas quando a oposição, no caso da Aliança Poveira, os sinaliza. Se calhar no mandato anterior faziam ouvidos moucos e diziam que não havia nada a fazer, porque nós referimos isto várias vezes no mandato anterior. Mas, nós entendemos que estes funcionários que vão ser contratados respondem não a uma necessidade ocasional, mas a uma necessidade permanente”.
Esta medida terá que ser ratificada na Assembleia Municipal Extraordinária, a realizar na quinta-feira, 20 de Novembro.
Está para breve a ligação dos semáforos já instalados no cruzamento da Rua de São Brás com a EN13, na fronteira da Póvoa de Varzim com Vila do Conde. O elevado número de acidentes no local pode reduzir drasticamente a partir da autorização legal para o seu funcionamento. Depois de aprovado o protocolo entre a autarquia e a Infraestruturas de Portugal e da aprovação pela Câmara de Vila do Conde, uma resposta positiva do IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, os semáforos deverão começar a funcionar até final do mês corrente.
Segundo Andrea Silva, “do ponto de vista técnico, está tudo pronto. Falta-nos somente esta autorização. E, portanto, era um dos assuntos que também nos preocupava e que rapidamente tentámos agilizar, no sentido de podermos, o mais rapidamente possível, ter este problema resolvido”.
A questão da mobilidade naquela zona da fronteira podia ser favorecida com o prolongamento do canal do metro: “Estou convencida que, naturalmente, com o parceiro professor Vítor Costa, Presidente da Câmara de Vila do Conde, conseguiremos ter mais força para dar viabilidade a essa solução”. Andrea Silva reconhece que “é uma zona que está a ficar bastante mais povoada e que está, de facto, a trazer alguns constrangimentos na mobilidade da zona sul da cidade. Temos que estudar essa questão para, o mais rapidamente possível, podermos aliviar todos aqueles que circulam por lá para que o possam fazer de uma forma mais fácil”.
Os vereadores da Aliança Poveira votaram a favor da colocação dos semáforos, mas para João Trocado, “o que me parece é que não houve planeamento. Ou seja, é difícil resolver o problema do atravessamento da linha do Metro, que só existe ali na Rotunda de São Brás”. E acrescenta: “A nossa questão é que já se gera ali alguma fila. Quando o semáforo do Metro fecha, gera-se uma fila bastante grande dos dois lados da travessia da linha do Metro”. A preocupação, segundo o vereador é a proximidade dos semáforos, “se os ligarmos tão perto desse semáforo, pode esta fila ser ainda maior”.
Daí a crítica apontada à falta de planeamento que “tem a ver com o não atravessamento, com a não existência de mais vias de atravessamento sobre a linha do Metro, o que me parece um problema de muito difícil solução. Mas, em termos de urbanismo, ali alguma coisa falhou porque aquela zona está toda a crescer, portanto, a zona de Regufe, toda a zona do Sul da Póvoa, onde há novos empreendimentos, mais prédios, etc.”
Para José Luís Vasconcelos, Vereador eleito pelo CHEGA, “se até agora, sem semáforo, já existiam lá filas, com semáforos ainda vão piorar as coisas. Portanto, temos que pensar muito bem, daí a minha questão – se tinha sido feito algum estudo, o que é que isso vai impactar a nível das acessibilidades à cidade. Evidentemente, será uma solução provisória, pelo menos para evitar os acidentes, vamos ver o que é que vai acontecer. Nós vamos também nos inteirando sobre as necessidades reais das acessibilidades à cidade e as correcções que têm que ser feitas, como encontrar uma solução para o problema da rotunda oval”.
Logo no início da Reunião foi aprovado por unanimidade um voto de pesar pelo falecimento do Sr. Alberto Eiras, “que foi vereador desta Câmara Municipal e que esteve também, à data de 1973, na elevação da Póvoa de Varzim de Vila a Cidade”, reconheceu Andrea Silva.
Foi ainda anunciado o adiamento da Gala do Desporto para o dia 6 de Fevereiro de 2026, que valoriza e premeia os atletas da época desportiva 2024/2025. Segundo a Presidente da Câmara, o evento deverá acontecer no Póvoa Arena.
Por: José Peixoto