Voz da Póvoa
 
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Cabeça de Lista da AD pelo Porto encerrou Campanha na Póvoa

Cabeça de Lista da AD pelo Porto encerrou Campanha na Póvoa

Política | 9 Março 2024

 

Em jeito de tertúlia, em Dia Mundial da Mulher, a Aliança Democrática reuniu cerca de 150 pessoas no salão da Associação da Matriz possibilitando aos presentes uma melhor compressão das ideias que pretendem transformar a governação em Portugal, a partir de 10 de Março.

Os Presidentes da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e do Porto, Aires Pereira e Rui Moreira, respectivamente, e os candidatos a deputados pelo Distrito do Porto, o médico Miguel Guimarães e o Presidente da Distrital da Juventude Social Democrata (JSD) no Porto, Bruno Bessa, foram respondendo a questões, primeiro da moderadora e médica Margarida, e depois do público em geral.

Rui Moreira começou por dizer que “tem sido a direita que tem dado lugar às mulheres. Temos que ter responsabilidade partilhada, dividir tarefas é um desenvolvimento social”. Há um problema de envelhecimento da população, “faltam crianças e direitos para as mulheres, únicas que engravidam. Temos que ser nós a resolver este problema civilizacional, de igualdade de direitos”.  

Aires Pereira trouxe para a mesa as transferências de competências da educação para os Municípios, “continuamos todos os dias a ter que resolver problemas que passaram a ter rosto. 308 Municípios ficaram com a responsabilidade da educação. Mas, os meios alocados para a transferência de competências não são adequados nem suficientes”, no entanto o Edil diz que “assumimos a responsabilidade e não tem faltado nada às escolas que nos foram entregues”. Também o tema da habitação mereceu uma atenção especial de Aires Pereira que reconhece a necessidade de haver mais casas para alugar, no entanto duvida que “os jovens queiram viver em bairros. Ninguém lhes perguntou se é isso que querem para o seu futuro”.  

O cabeça de lista da AD pelo distrito do Porto, Miguel Guimarães, agradeceu todo o apoio que tem tido na campanha e direccionou as suas palavras para o Governo em gestão: “Para os médicos ficarem no Serviço Nacional de Saúde têm que ser respeitados pelo Governo e isso não tem acontecido”. Quanto à falta de médicos em Lisboa, entre outras razões, “gastam mais de metade do salário para alugar um T0 ou um TI”. Na medicina do futuro “a tecnologia, a inteligência artificial vai tornar o medido um decisor acima de tudo. Acredito que, dentro de 20 anos, as doenças que, hoje, mais matam terão tratamento ou cura”. 

Para Bruno Bessa os jovens “da JSD acreditam nas ideias do partido e por isso apoiam”. E enumerou os desejos de quem se forma: “Primeiro emprego, primeira, casa, primeiro filho. A última possibilidade só existe se as duas primeiras forem conseguidas”. E traça o caminho: “É preciso uma mudança do tecido económico, apostar na instalação de empresas, só assim estancamos a fuga de conhecimento, fixamos os jovens. Precisamos de apoio para habitação jovem. Precisamos de apostar cada vez mais no ensino superior e na investigação e desenvolvimento, e a mudança está nas nossas mãos”.

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