Voz da Póvoa
 
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Aprovada em Reunião Adesão à Comunidade Energética Renovável

Aprovada em Reunião Adesão à Comunidade Energética Renovável

Política | 5 Agosto 2024

 

O Município da Póvoa de Varzim vai aderir a uma Comunidade Energética Renovável. Na Reunião de Câmara do dia 30 de Julho, foi aprovado um princípio de adesão à Associação Energias do Norte, entidade a constituir, por proposta da LIPOR. Serão associados fundadores os oito municípios integrantes desta entidade; a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo; o Hospital de S. João; a Ordem dos Arquitectos; a Santa Casa da Misericórdia do Porto; a Associação Casa da Arquitectura e onze empresas municipais.

No final da reunião, Aires Pereira explicou que, “a Lipor está a preparar uma comunidade energética para poder comercializar a energia que produz para além da energia que é produzida nos sistemas fotovoltaicos e nos sistemas eólicos, para poder fornecer essa energia a um preço bastante competitivo e mais estabilizado do que aquele que hoje é praticado na rede eléctrica nacional”. Para o Presidente da Câmara, “esta comunidade energética, num futuro próximo, pode-se traduzir numa poupança significativa daquilo que são os gastos com energia eléctrica que os municípios e estas empresas associadas têm”.

Quanto ao contributo da autarquia poveira, Aires Pereira lembrou a intenção de colocar nesta comunidade, “as nossas fontes produtoras de energia, nomeadamente a colocação de painéis fotovoltaicos no Mercado Municipal, nas piscinas Varzim Lazer e em outros edifícios públicos que durante o dia têm uma produção excessiva de energia e que, a não ser assim, a energia que se perde sob o ponto de vista da remuneração. Esta comunidade energética irá gerir todo esse potencial”.

Segundo o Edil, o objectivo passa por produzir energia a partir de fontes renováveis, por um preço “bastante mais competitivo e estabilizado do que aquele que hoje é praticado na rede eléctrica nacional”.

Em resposta a esta questão, o Vereador socialista, João Trocado, diz que “à semelhança do que vem acontecendo e já vamos em mais de três anos de mandato, a Câmara nessa matéria não fez absolutamente nada, investiu zero euros em energias renováveis. Tem os edifícios com telhados que podem ser utilizados para a produção de energia, ainda por fazer esse investimento, inclusivamente constituiu um Centro do Clima, mas parece que este não é tema, e ao longos dos últimos dois anos o preço da energia atingiu vários picos, triplicou e quadruplicou em determinados momentos”. 

para o Vereador Socialista, se tivesse feito estes investimentos, teria poupado imenso dinheiro, mas “a Câmara, nesta matéria da energia e do ambiente, é seguidista, no sentido de que aquilo que as associações de municípios ou outras entidades propõem, a Câmara adere. Agora, em termos de iniciativa política e da capacidade de dar prioridade a estas matérias, é zero. Tem sido zero, fala-se muito, faz-se nada”.

Concluído o período da ordem do dia, João Trocado quis saber como se encontra o projecto de correcção da rotunda oval à entrada da cidade “para não sermos confrontados com uma proposta de abertura de concurso público sem sequer conhecermos o desenho, que terá que ser bastante diferente daquilo que lá está. Não basta corrigir a eventual entrada de algumas vias de acesso à rotunda”. E recorda que “foi anunciado pelo Presidente da Câmara, saiu na comunicação social que já estava encaminhada esta situação que tanto afecta o trânsito na Póvoa”.

Parco em palavras, Aires Pereira garantiu que “estamos a concluir o projecto de execução. Está a ser afinado pelos técnicos e quando tivermos a versão final, será partilhada, naturalmente”. Mas, o que está a ser afinado pelos técnicos “é a abertura de um arruamento para norte, o alargamento para uma terceira faixa na placa central por forma a permitir uma maior circulação em segurança”.

Seis Anos Depois o Tribunal de Contas chumbou as Contas 

Recentemente foi notícia o chumbo do Tribunal de Contas relativo às contas de 2018 da Câmara da Póvoa de Varzim. Este órgão de soberania e de fiscalização suprema da legalidade das despesas públicas colocou em causa a contratação de António Caetano pela autarquia poveira para o cargo de gestor de contrato.

Nota: Notícia completa na edição em papel do jornal A Voz da Póvoa a editar a 7 de Agosto 2024

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