Voz da Póvoa
 
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Adjudicada a Limpeza Urbana da Cidade e de Aver-o-Mar

Adjudicada a Limpeza Urbana da Cidade e de Aver-o-Mar

Política | 22 Setembro 2025

 

Na Reunião da Câmara Municipal realizada, no dia 9 de Setembro, entre outros assuntos foi aprovada por unanimidade do PSD e PS a adjudicação da prestação de serviços de limpeza urbana na Póvoa de Varzim e na Vila de Aver-o-Mar. “Foi adjudicado à empresa vencedora do concurso para a realização do serviço nos próximos três anos, no montante de 2 milhões e 40 mil euros acrescido de IVA”, referiu Aires Pereira, e acrescentou que “o concurso tem mais ruas, mais porta a porta, mas foi a empresa que prestava já o serviço que ganhou o concurso, a EcoAmbiente”. Para o Presidente da Câmara a adjudicação “é relevante para mantermos a qualidade da limpeza urbana quer na Póvoa de Varzim, quer na Vila de Aver-o-Mar”. 

Quanto às críticas, Aires Pereira lembrou que “o sector da limpeza é sempre muito susceptível a críticas. O município tem uma preocupação enorme com a limpeza das ruas, mas às vezes há situações que correm menos bem. Basta falhar um circuito para no dia seguinte toda a gente reclamar que as coisas não estão bem. De uma maneira geral, no que diz respeito à recolha selectiva somos dentro dos oito municípios da Lipor aquele que tem melhores rácios, ou seja, temos vindo a fazer bem este trabalho”. Embora, reconheça que “pontualmente, aqui ou ali, a seguir a uma festa ou um evento nunca conseguimos abranger toda a limpeza com os mesmos níveis de qualidade com que fazemos normalmente”. O valor do concurso já enquadra o reforço para os dias de festa como no São Pedro ou na Noite Branca.

Na ordem de trabalhos entre outros apoios: “Aprovámos apoios para a despesa das iluminações dos Leões da Lapa (Festas de S. Pedro de 2025) e também para a Capela Marta, para a comemoração dos 120 anos de nascimento de Antoninho Marta, o seu fundador, realizados entre os dias 7 e 18 de Maio de 2024”, revelou o Edil.

No final da Reunião, João Trocado, questionou o Executivo sobre o ponto de situação em que se encontra o investimento do Retail Park, e da nova rotunda a construir no acesso à Póvoa de Varzim após a saída da A28, e que pretende facilitar o acesso ao espaço comercial projectado e aprovado. Segundo o Vereador Socialista, “o Senhor Presidente informou que o projecto e os acessos previstos se mantêm, e que o promotor foi notificado para avançar com a prestação das garantias e com a execução do plano de trabalhos da urbanização e dos acessos. Esta não era propriamente a resposta que estávamos à espera porque na altura fiz ver ao Senhor Presidente e mostrei o projecto aos jornalistas, e esta distância entre a nova rotunda que se pretende construir e o nó de acesso à A28 é um erro e mais uma enorme falta de bom senso por parte da Câmara. Espero que esta rotunda nunca venha a acontecer, mas se o promotor avançar antes que se possa revogar esta decisão, esta nova rotunda vai ser um desastre completo para o funcionamento do trânsito”.

E recorda que em Dezembro do ano passado chamou a atenção para o risco: “Estamos a aceitar um projecto com estas características, creio que 150 metros são no máximo 15 viaturas, que se ficarem ali paradas vão directamente para a rampa da A28 e entopem todo o trânsito. O contrário para quem quer sair da Póvoa para a A28 ou para outras freguesias, no sentido de onde se prevê a localização do Retail Park não conseguirão avançar e criar-se-á ali um fila de transito que não lembra ao diabo”.

João Trocado diz estar, “perplexo com a resposta do Presidente e é com apreensão que vejo este projecto avançar tal como estava previsto antes. O bom senso já não regressará com certeza a este executivo, esperemos que o próximo o tenha”.

Quanto à construção do Retail Park, Aires Pereira esclareceu que “já há muito tempo que o requerente foi notificado das condições que a Câmara fixou para dar início aos trabalhos, só que até ao dia de hoje ainda não apresentou as garantias necessárias para levantar a respectiva licença”, e confirmou que o projecto se mantém incluindo a rotunda. O início da obra depende por isso da vontade do promotor do empreendimento em cumprir as exigências.

Por: José Peixoto

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