Voz da Póvoa
 
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Abastecimento de Água e de Saneamento tem Novas Tarifas

Abastecimento de Água e de Saneamento tem Novas Tarifas

Política | 14 Fevereiro 2025

 

O Executivo Municipal aprovou na Reunião de Câmara do dia 4 de Fevereiro, as tarifas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais, propostas pelas Águas do Norte, que se traduzem num agravamento por parte do município em 80 mil euros em relação ao abastecimento de água e de 70 mil euros nas águas residuais. Mas, “o município não vai repercutir isso nas tarifas cobradas aos consumidores”, garantiu o Presidente da Câmara, Aires Pereira.

Foi aprovado mais um conjunto do contrato-programa com diversas associações, nomeadamente a Associação Desportiva e Cultural de Balasar, Aver-o-Mar Futebol Clube, Associação de Dança AM Dance Studio, União Desportiva de Beiriz, Associação Motoclube Lobos do Mar, Ethos, Pathos, Logos – Associação, e Octopus – Grupo de Investigação Científica e Animação Cultural.

Ainda durante a reunião foi aprovado um subsídio de 300 mil euros para o Centro Social e Paroquial de Navais “para a construção do Centro Residencial Divino Salvador, uma obra de montante superior a 3,1 milhões de euros e que o município irá suportar 30% do valor não financiado pelo PRR (Programa de Recuperação e Resiliência) ”. Aires Pereira recordou que a Câmara Municipal já tinha disponibilizado mais de 300 mil euros para a aquisição do terreno onde está a ser construído o Centro Residencial que contará com as valências de Equipamento Residencial para Pessoas Idosas, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário. Prevê-se que o Centro Residencial esteja concluído em Março de 2026.

No final da reunião, o Vereador João Trocado fez questão de sublinhar o aumento de 3,3% das tarifas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais, que a Câmara irá suportar, mas referiu que “o aumento da receita é de 209 mil euros. Ou seja para uma despesa que aumenta 140 mil euros, isto permite à Câmara encaixar uma diferença de cerca de 60 mil euros. Isto acontece porque a Câmara vende mais caro do que aquilo que compra à Águas do Norte”. E acrescenta: “a nossa proposta é que deve haver um desagravamento em todos os escalões da água para consumo doméstico. É isso que temos vindo a propor orçamento atrás de orçamento”. 

Segundo o socialista “a obrigação da Câmara em apresentar a contabilidade de custos, ou seja, a fazer verter todas as suas despesas a diferentes centros de custo e o mesmo fazendo para as receitas, tornou visível que existe no sector água e saneamento uma mais-valia”.

João Trocado lembrou também que o seu partido defende que “as regras que permitem aos consumidores domésticos aceder ao tarifário social - que tem desconto - que possam ser aplicadas sem necessitar de tanta burocracia”. 

Na resposta, Aires Pereira afirmou: “Continuamos com um balanço equilibrado da cobrança que fazemos entre águas residuais e abastecimento de água e saneamento básico. Continuo a achar que a decisão que o município tomou de não privatização ao contrário de municípios socialistas aqui perto, e que hoje se traduzem em tarifas manifestamente diferentes das nossas, ou seja, muito mais altas, isto para poder dizer que continuamos no bom caminho”. E lembra que, “a manutenção da rede, o investimento, os recursos humanos que temos para a operacionalidade da rede, para socorrer a todas as fugas, a todos os munícipes que possam ter uma dificuldade no seu contador, no seu sistema de abastecimento. As responsabilidades são muitas e toda a gente sabe que tudo isto tem que ser tido em conta no preço final que nós cobramos”. E sublinha: “Imaginem, sendo nós um dos sistemas que têm uma das águas mais baratas do país e da área metropolitana do Porto, o que seria para os poveiros se as nossas opções tivessem sido outras e qual é a margem de lucro que esses sistemas têm”.

Quanto às agressões e desacatos entre adeptos num jogo de juvenis do Inter-freguesias, Aires Pereira voltou a lembrar os responsáveis “ao longo dos anos, temos tido pontualmente situações que a associação tem sabido resolver. Mas, a minha regra foi sempre a mesma na gestão do Inter-Freguesias de futebol - no primeiro dia em que for necessário, para assegurar a execução de um jogo, a presença da polícia ou da GNR, termina nesse dia o Inter-Freguesias”.

E apela à consciência das pessoas, “são todos vizinhos, todos conhecidos, frequentam a mesma escola, e é importante que não ultrapassem esta barreira porque num campeonato Inter-Freguesias, ou seja, pessoas do mesmo concelho, não são admissíveis qualquer tipo de comportamentos violentos e nem sequer faz sentido o município patrocinar um campeonato desta natureza que possa resvalar”.

O Presidente da Câmara espera que tudo volte à normalidade: “Trata-se de uma organização com mais de 30 anos e tem sido um exemplo de funcionamento. É um exemplo para a Associação de Futebol do Porto, é um exemplo sob o ponto de vista do que é hoje o dirigismo, do que tem sido a formação na área dos treinadores. Espero que isto seja um episódio que tenha terminado no dia em que aconteceu”.

pOR: J Peixoto

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