Voz da Póvoa
 
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A Escrita Enquanto Arma Política

A Escrita Enquanto Arma Política

Política | 13 Setembro 2023

 

A Juventude Socialista da Póvoa de Varzim promoveu, no sábado, na biblioteca de praia Diana Bar, uma iniciativa cultural que elegeu um debate sobre a importância da escrita enquanto arma política, mas também abriu a possibilidade a um grupo de jovens escritores do distrito do Porto, na sua maioria Poveiros, a promover o seu trabalho.

Escrever é como plantar. Acreditamos sempre que vai nascer a planta que nos dará o fruto, a sua beleza, mas também eternidade. Basta lembrar as oliveiras para perceber que são como os filósofos gregos que continuam ai a dar lições de pensamento.

Com moderação de Jacinta Sampaio, o debate foi apresentado por Gonçalo Angeiras, membro da Assembleia Municipal e Presidente da Juventude Socialista da Póvoa de Varzim, e contou com a participação do Arquitecto Silva Garcia, cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim e autor de diversas obras com destaque para a poesia, mas também de Rui Lage, deputado do Partido Socialista à Assembleia da República e escritor, bem como de Abel Coentrão, jornalista do Público.

Os interessados em perceber o mundo da escrita ou como saber usá-la como arma política, puderam acrescentar algo mais ao seu conhecimento, que ainda não se tornou artificial como a inteligência que nos querem impingir.

Tal como no passado, a possibilidade de conversar, de nos entendermos humanos que somos, de percebermos o quanto manipulados ou influenciados por um texto, um poema, uma crónica, uma notícia, podemos ser, de tudo se debateu.

Também o Soeiro Pereira Gomes dedicou o seu livro Esteiros, que li no Liceu, “Aos homens que nunca foram meninos”, uma lição-reflexão ou uma escrita enquanto arma política.

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