Fica no Norte do país, no Norte da cidade. Ainda a Póvoa de Varzim era uma Vila e aquela gente já era do Bairro Norte, já era uma Estrela do Norte. No Norte tudo é Norte, até o vento é Norte, só as cores, o azul e amarelo, são da Paróquia de São José de Ribamar, que por sua vez assumiu as cores da imagem, mas também é do Norte.
A nortear os destinos e o trabalho dedicado à cultura, desporto e tradição do bairro que se oficializou no dia 16 de Dezembro de 1986, como Centro de Desporto e Cultura Juvenorte, uma Associação sem fins lucrativos, está Sérgio Miguel Maio Postiga, que nasceu em 1983, na Póvoa de Varzim.
O bairrismo não se compra vai-se enraizando. Começou aos 18 anos e com vontade de dançar: “a minha primeira paixão azul e amarela foi o Rancho Estrela do Norte. Entrei em 2001. No ano seguinte, pela mão do Isac Moita, foi à porta dele que eu bati quando quis vir para a associação, ingressei na rusga sénior. Em 2003, integrei pela primeira vez os órgãos sociais a convite da Dª Arminda que liderou uma Comissão Administrativa durante um ano, ano em que assumimos a responsabilidade de organizar as celebrações do cinquentenário do Rancho. A partir daí integrei sempre as direcções seguintes tendo assumido a presidência em 2024”.
Os elementos do Rancho também integram a Rusga? “Fazem as duas coisas. O Rancho tem a particularidade de estar em actividade o ano todo, ao contrário da Rusga. Também não tem a imposição da idade ou a obrigatoriedade de ser solteiro, abarca toda a gente. Naturalmente, há pessoas que estão nos dois lados quer no Rancho, quer na Rusga. Eu durante alguns anos dancei em ambos”.
As actividades acontecem muito antes das associações se oficializarem: “Em meados da década de 80, por questões burocráticas, a Câmara deixou de ter forma legal de entregar verbas a comissões de Festas informais. Na prática era confiar dinheiro na mão de particulares. Daí a necessidade das associações se legalizarem, apesar de haver movimento associativo anterior”.
A procura do velho Norte, um traje antigo no ano passado e este ano um xaile: “Acho que não podemos de todo descorar o passado, o caminho é sempre em frente. Há um bordão antigo do norte que diz – o Bairro Norte é moderno, mas sempre eterno. Somos ousados, tentamos sempre estar um passo à frente, ter o modernismo como meta, mas não descorando nunca a génese, a raiz, o poveirismo, aquilo que é nosso, aquilo que nos distingue do resto do país”.
E acrescenta: “Há festas que podem ser replicadas em qualquer sítio do país, um arraial, um encontro popular, mas uma festa de São Pedro não creio que se possa replicar porque tentamos ser muito fiéis áquilo que diz respeito à Póvoa de Varzim. No que diz respeito a trajar, orgulho-me imenso do Norte. Somos todos poveiros, nascidos ou adoptados, mas o bairro Norte é mais que poveiro, é poveirista, e ser poveirista é defender a cidade da Póvoa de Varzim em todas as suas vertentes”.
A evolução do traje das rusgas está sujeito a regras? “Aqui no Norte, há mais de uma década que temos uma imposição de trajes que é quase legislação. Combatemos o que vai surgindo para desvirtuar o traje, e lamento que não seja assim em todo o lado, porque custa-me imenso que as pessoas venham às festas de São Pedro e vejam as tricanas como uma espécie de figura carnavalesca, que veste de qualquer forma, desde que brilhe exageradamente. A Dona Marieta, com quem tive a sorte de privar, resumia numa frase o traje da tricana – o corte do traje que conhecemos da tricana ficou clássico na década de 50 do século passado e tem que ser estanque. Naquela época a tricana ia a uma loja de tecidos e o rico e bonito que encontrasse para o avental ela comprava, normalmente eram tecidos de seda estampados. Pois agora se existem cristais ou pedras brilhantes, a tricana continua a vestir do que mais rico há na actualidade e acho que é isso que faz a Póvoa ser diferente do resto do país. Qualquer traje que a gente conhece é estanque no tempo, por muito que sejam recriações vão sempre buscar o tecido o mais parecido possível, e não passa daquilo. Acho interessante que o traje da tricana que não é folclórico, nunca foi nem quer ser, é antes revisteiro, que se permita esta evolução no tempo, mas com muito peso e medida, com muitos travões. Depois, há esta vontade de cada uma ser melhor que a outra, diferente, mais bonita. Há jovens que vão na rusga mais de uma década, e a dada altura querem ser diferentes daquilo que foram, diferentes das outras, dos outros bairros, e às vezes desvirtuam o traje. Cabe-nos a nós direcção, colocar travões, regras, dessa forma o Bairro Norte continua a honrar aquilo que é o traje da tricana. Na década 50, a comum poveira não usava maquilhagem nem unhas de gel, nós também não o permitimos. Desde o chinelo que obrigatoriamente tem que ser preto ao penteado há uma malha muito apertada que todos os anos é afinada para continuarmos a honrar o traje da tricana, que só não é estanque nos materiais”.
Preparar as rusgas para o São Pedro tem o seu Tempo
“Há uma disponibilidade dos jovens que é de louvar. Temos estudantes, mas também trabalhadores, alguns em turnos rotativos, fazem noites, e os ensaios duram entre dois a três meses, com dois ensaios por semana, às vezes mais. E o pessoal faz directas se for preciso. Se não houvesse este bairrismo vincado na Póvoa, as festas não tinham o brilho que têm, e não havia esta entrega, todos os anos queremos fechar a roda no primeiro ensaio, e temos que dispensar algumas pessoas, o que é um óptimo indicador, é sinal que o Bairro está bem de saúde e recomenda-se. Os jovens que ficaram fora da roda demonstraram interesse em estar connosco, não houve lugar para dançar, mas fizeram todos os ensaios. Acho que a Póvoa também é um fenómeno nesse aspecto, a juventude adere, coisa que não se vê em muitas terras do país”.
Na Rusga ninguém tem o lugar seguro? “Fomos pioneiros há uns anos em impor algumas regras. Desde 1962 a malta que participa na rusga é solteira. Quando as rusgas foram criadas, os ranchos já tinham existido, e numa tentativa de manter as rusgas jovens, porque antigamente era muito fácil cruzar a idade com o casamento, a malta casava cedo, então a regra desde o início sempre foi gente solteira nas rusgas. Com o passar do tempo o casamento tornou-se mais tardio e nós há cerca de 14 anos impusemos uma idade limite para sair da rusga. Ou seja, quem chegar aos 28 anos por muito que queira continuar solteira tem que se despedir da rusga, mas até lá, a partir do momento em que integram a rusga tem essa garantia desde que não casem. As vagas que abrem anualmente nunca chegam para satisfazer os que querem entrar”.
Quanto à Banda de Música que acompanha a rusga, “a dada altura já são residentes. Tivemos cá o senhor Orlando Baptista, falecido há cerca de dois anos, que tocou na rusga do Norte muito perto de 50 anos, era o responsável pela tocata, agora é o António Carneiro, que também está connosco há trinta e muitos. Sentem o bairro como um de nós, de qualquer forma a Tocata são a única equipa profissional que temos, a fazer todo o São Pedro. Desde o peditório de rua, à malta que faz os arcos ou o trono, são todos voluntários”.
A regra é mudar os arcos em cada três anos? “Tem muito a ver com os custos elevados. Este ano, a Câmara Municipal atribuiu-nos o maior subsídio de sempre e os arcos representaram 25% do subsídio. Ou seja, é incomportável fazer arcos novos todos os anos. Ao todo fazemos cerca de 50 arcos, para a rusga infantil, rusga sénior e mais os arcos que abrem os cortejos”.
Os apoios da Autarquia são Insuficientes para a Festa Desejada
“Na vida da Juvenorte temos este princípio, as verbas que nos são entregues para o São Pedro são empregues na festa, e este ano o orçamento tocou os 100 mil euros, como é do conhecimento público a Câmara apoiou com 43 mil euros. Ou seja, apesar de ter sido o maior subsídio de sempre não chegou para metade. Para a Associação viver todo o ano, desdobramo-nos em iniciativas desde Os Dias no Parque, a Festa da Sardinha que realizamos este mês de Agosto na tenda junto ao porto de mar, entre outras iniciativas onde angariamos fundos para a sobrevivência da Associação”.
As várias idas à televisão é já o reconhecimento público do trabalho da Juvenorte? “Quero acreditar que sim, em dois anos estivemos 24 vezes na televisão, em média dá uma vez por mês, entre os quatro canais nacionais, mais a TV Galiza. Em cada convite dignificamos o Bairro e a cidade da Póvoa de Varzim. Fazemo-lo sempre de uma forma muito vincada, muito ‘poveirista’ e tentamos mostrar em televisão aquilo que faz a Póvoa ser diferente das outras cidades”.
O cabeleireiro é uma despesa própria ou da Associação? “As despesas são de cada uma. Para as mulheres, além do traje, há um cabeleireiro que nunca é barato, existem meias que se rasgam e a associação não cobre essas despesas. É um contributo pessoal das nossas tricanas. Acho que a dada altura tínhamos um certo pudor em assumir que a Associação precisa de verbas e a malta gosta que o São Pedro seja todos os anos diferente e melhor, mas temos que sentir que não chega dizer que somos do bairro, que gostamos do Norte, é preciso colaborar e as miúdas pagam o penteado, as meias, é uma contribuição, uma forma de enaltecer o Bairro”.
O arco à entrada da rua cresce em cada ano, tal como o número de pessoas que querem assistir ao acender das iluminações do Bairro: “já trabalhámos com a empresa Luz Única desde 2014. Há uma relação muito próxima e são o nosso maior garante de sucesso no São Pedro. O mérito é deles, o profissionalismo é deles, obviamente o que fazem passa pelo nosso crivo. Passei um dia em Felgueiras com o proprietário da empresa a trabalhar informaticamente o arco de entrada que esteticamente é escolhido por nós e é a imagem do bairro. O espectáculo de inauguração das luzes faz parte do calendário da Câmara, todos os bairros o fazem, mas foi a Juvenorte que começou em 2018 a fazê-lo da mesma maneira que o Norte começou em 1979 a inaugurar tronos do São Pedro, que agora também fazem parte do programa oficial das festas. A inauguração das iluminações é um momento muito aguardado. Temos a noção de que ano após ano é difícil superar. No dia da inauguração é uma euforia pela rua António Graça fora. Nunca agradamos a toda a gente, mas sou lúcido e agrada-me uma certa unanimidade”.
A segunda noitada veio para ficar? “Não saímos do bairro. O Norte vai do Ramalhão até à igreja de Santiago, da paróquia de São José de Ribamar podíamos ir até à Capitania. Os bairros surgiram junto às paróquias e não há necessidade de definir fronteiras, mas sempre me bati em chamar as coisas pelos nomes, se os bairros surgiram junto às paróquias, o Norte vai desde a fronteira de Aver-o-Mar, e a sul termina na capitania. Na segunda noitada cada bairro faz a sua festa, e nós temos o privilégio de fazer a Rusga marchar desde o Ramalhão à rua da Junqueira. A segunda noitada acho que tem ganho um folgo maior em cada ano que passa. Na primeira noitada há uma pressão maior, há imensa gente na cidade, um caminho enorme para percorrer, há três palcos para actuar. Este ano as Rusgas acabaram às 4h30 da madrugada, estivemos 6 horas e meia na rua, é muito, muito cansativo”.
As Rusgas São o Ex-líbris das Festas de São Pedro
“Os jovens pares da Rusga tem uma pressão enorme, rigor em dançar, sei do que falo, dancei na rusga muitos anos, ensaiei-a outros tantos. Este é sempre o meu discurso para eles, acredito que a dada altura, o rigor dos passos, das marcações e o desejo de não falhar em nada lhes retire um pouco daquela leveza, aquela alegre naturalidade. Na primeira noitada há uma pressão enorme, e tentamos sempre que a segunda sirva para descomprimir. O caminho é muito mais pequeno, ficamos dentro de ‘portas’, há uma leveza diferente e cada vez tem mais adeptos”.
Entre tantos palcos ou desfiles que a Rusga tem que passar há um com maior responsabilidade ou tudo é assumido da mesma forma? “Para mim o ponto alto do São Pedro – a folia – é a noitada de São Pedro. Um encontro de rusgas como se faz no campo do Varzim, podia ser replicado numa outra cidade qualquer, tal como um encontro de folclore ou um encontro de marchas. O que se passa no estádio do Varzim é muito poveiro até nas bancadas, mas é possível fazê-lo numa outra cidade. A grande noitada de São Pedro não é replicável numa outra cidade, não é fácil ir a uma outra noitada de qualquer festa por esse país fora e ver gente jantar à porta de casa, a fazer fogueiras, a dar de comer e beber a quem passa, ainda há muita gente que o faz, não tem nada a ver com a Juvenorte, mas com o povo do Bairro Norte. A noitada é o ponto alto das festas de São Pedro”.
Mas, em termos de responsabilidade e de pressão? “É sem dúvida o Estádio. O Porto Canal transmite a tempo inteiro, há câmara de filmar e telemóveis por todo o lado, e os miúdos sentem uma pressão enorme. Há um rigor enorme, são 50 pessoas em palco, se um levanta o pé direito, todos tem que levantar. Isto acaba por lhes conferir uma pressão muito grande e o estádio é o pico dessa pressão. Depois, temos ali um relógio que nos tira do sério. Uma contagem de 20 minutos e se deixamos acabar o tempo ficamos sem som. Há uma bancada a gritar e outra a assobiar, só a concentração dos elementos da rusga faz a diferença”.
Os Tronos são lugar de visitação e divulgação da história do Bairro: “As festas têm 63 anos. Desde a fundação da Juvenorte em 1986 até 2019, o ano antes da Pandemia, os tronos do Bairro Norte tiveram a assinatura de Mário Ferraz. Estaremos eternamente em dívida pela sua entrega e por colocar a fasquia do trono ao S. Pedro bem alta o que nos distingue de todos os outros no que respeita a tronos. A partir de 2023 são da autoria de João Gomes, mas há ali alguma coisa a lembrar Mário Ferraz. O trono já não é apenas um lugar onde o santinho fica em exposição. Ainda este ano tivemos uma pequena galeria de arte com azulejos de Marcelino Benta e em tempo tivemos algumas com obras do Mário Ferraz. Com João Gomes há uma equipa que ajuda na construção e pode também opinar, dar uma ideia, ser chamado a melhorar”.
Há um lado desportivo da Associação que já teve melhores dias, mas segundo Sérgio Postiga há a intenção de voltar aos dias de glória: “Neste momento estamos a competir no plano de Desenvolvimento de Ténis de Mesa, mas o Vice-presidente, José Pedro Ferreira, quer fazer regressar a Juvenorte ao desporto popular. Este é o primeiro ano do nosso mandato, tentaremos criar condições. Temos a noção de que em termos culturais nos distinguimos dos outros e queremos traçar o mesmo caminho no desporto, mas também na solidariedade. Desde 2006 criou-se uma vertente social na associação, não queremos sobrepor ou fazer o trabalho de qualquer IPSS, mas acho que nos cabe a nós, enquanto instituição, mais que não seja pelo movimento de pessoas que cá temos, chamar a atenção de algumas realidades, tentando fazer esta ligação entre os locais e uma IPSS. Desenvolvemos também trabalho de voluntariado”.
As infraestruturas da Juvenorte Precisam ser Repensadas
“Felizmente, a Autarquia tem noção das nossas necessidades, as instalações que temos actualmente não nos servem. Primeiro em termos de dimensões não é exequível sustentar, manter imensos grupos em funcionamento apenas num salão. É muito limitativo para a actividade que temos. Em termos financeiros este espaço é impossível ser rentabilizado. Temos que reconhecer que os espaços disponíveis, terrenos no norte da cidade e obviamente não queremos sair daqui do coração do Bairro Norte, queremos que seja o mais centralizado possível. Os terrenos, os espaços que eventualmente estão disponíveis são muito poucos. Há uma ou outra situação em cima da mesa, que acredito em breve se irá efectivar. Mantemo-nos serenos, tranquilos. Ainda há dias o Presidente da Câmara, Aires Pereira, disse que nós fazemos deste espaço quase uma casa de legos. Na verdade, montamos a sala para uma palesta e de seguida temos que transformar a sala para um jantar, depois arrumar para um ensaio do teatro ou da rusga, temos que nos desdobrar e investir para manter o espaço com a dignidade que merece”.
Cine-Teatro Garrett tem sido o palco de celebrações da Juvenorte: “Em Dezembro enchemos sempre aquela sala para festejar o nosso aniversário. Este ano estaremos mais uma vez com o nosso Rancho Estrelas do Norte e uma parte mais revisteira, mais teatral, para acender as 39 velas e cantar os parabéns. No dia da fundação, a 16 de Dezembro de 1986, uma terça-feira, dia da escritura pública da Juvenorte, nesse mesmo dia fizeram um espectáculo no velho Garrett. Recriou-se numa peça de revista uma ceia de Natal à moda antiga. Nessa mesma data é prática comum explorar este lado mais teatral e revisteiro da Associação”.
Um sonho realizado e outro por realizar: “Era uma vontade antiga e de muita gente do Norte, a colocação da imagem do nosso São Pedro na capela do Desterro, vou-me orgulhar sempre. A imagem que é pertença das gentes do Bairro Norte, que na altura custou 90 contos, fruto de um peditório de rua porque se entendeu, em 1983, que o bairro mereceia uma imagem de São Pedro com dignidade, imagem que durante o resto do ano ficava escondida, guardada. Em parceria com a confraria do Desterro, na pessoa do Juiz João Novo e do padre Nuno Rocha, entregámos a imagem à guarda da Capela do Desterro, cumprimos em 2022 essa vontade. No ano seguinte a imagem passou a integrar a procissão do Desterro, e assim será pelos tempos. Naturalmente, nestes dois anos que faltam a esta direcção, gostaríamos de realizar o sonho da nova sede e acredito piamente que vai acontecer”.
Como se tem organizado numa direcção com uma média de idade extremamente jovem? “Somos 9 directores, sou eu e uma outra directora a estragar a média, fora isso seria de 29 anos. Acabaremos o mandato dentro de dois anos com uma média de idade de 32 anos. Quero frisar a entrega total desta equipa onde sou presidente. Já integrei sete direcções e creio que é a direcção da Juvenorte com mais entrega, talvez por serem jovens, mas fazem parte de imensas actividades há muitos anos. Senti este S. Pedro como prova de fogo para qualquer direcção, e senti que estão cá para tudo. Já terminámos reuniões de direcção às 5 da manhã, sabendo que grande parte deles às oito da manhã tem que estar nos seus empregos. Não há nada que me toque mais do esta entrega, esta presença a troco de nada. Ressalvar também que somo nove directores, mas somos muitos mais a colaborar. Vive-se um ambiente óptimo onde todos assumimos as nossas responsabilidades sem qualquer imposição. Entendo que quem trabalha tem que dar um cunho pessoal às coisas. Há uma realização diferente, não é o mesmo que estarmos sempre a abanar a cabeça e a dizer que sim. Temos o bairro mais unido que nunca, só nos falta mesmo uma nova Sede”.
Por: José Peixoto
Fotos: Rui Sousa