Faz agora 27 anos, em Novembro de 1998, que entrei para a redacção do jornal "A Voz da Póvoa", como jornalista. Já antes havia trabalhado e colaborado nos jornais "Correio do Minho", "Diário de Notícias" (através do suplemento literário DN Jovem), "Minho", "Notícias do Minho", Jornal Universitário do Porto (JUP), "Referendum", "O Clandestino" e "Diário do Minho", entre outros media.
N' "A Voz da Póvoa" tive o imenso prazer de travar conhecimento com o reconhecido jornalista Artur Queiroz (que muitas coisas me ensinou...), o director do jornal na altura, que fez parte durante muitos anos dos quadros do Jornal de Notícias, da "Sábado" e de muitas outras publicações, e que havia feito uma cobertura muito crítica da guerra do Iraque, o que lhe valeu muitos dissabores...com o grande e saudoso José Azevedo, com as minhas queridas Teresa Santos e Márcia Vara, com os meus grandes amigos Rui Sousa e Bruno Neves Filho, com o Tomás Postiga, com o Ferreira de Sousa, com o Artur Pona e a Laurentina, com a saudosa D. Sara, com o Ângelo Marques, com o António Teixeira, com o Carlos Lima, com a minha camarada Carmen Silva, com o Maurício, com o Pedro Ferreira e Silva, com a Cláudia Valente, com a Gisela, com o Sérgio Ferreira e com o Zé Fonseca.
Enquanto jornalista na Póvoa, fiz reportagens e entrevistas, sobretudo na área da cultura e espectáculos, mas também abordei a educação, a política e as profissões tradicionais, entre outros assuntos. A partir de certa altura, e até hoje, passei a dedicar-me às crónicas políticas, sociológicas, filosóficas, literárias, humorísticas e até proféticas, com total liberdade, sempre concedida por todos os directores, especialmente o último, um exemplo de isenção, imaginação e cultura. Bem hajam as gentes da Póvoa e arredores, que tão bem me têm acolhido!
António Pedro Ribeiro, sociólogo, cronista, poeta e pensador
