Depois de duas ‘noções’ de censura chumbadas, que objectivamente pretendiam arrumar a casa da governação, não satisfeito o inquilino de Espinho desejoso de sair da assombração de uma casa mal frequentada pelo sol verde exigiu uma fiança boreal e desmedida dos Santos pretendentes ao lugar, que quer manter, mas não sabe se é pecado não ficar a tempo inteiro, até porque a cara metade e as outras metades da cara também necessitam da sua instintiva e avançada governação empresarial.
São propostas tentadoras para qualquer argumentista, mas as possibilidades de o guião perder-se a meio da incoerência é enorme. Para lá do absurdo ainda existem americanas e pregos no prato, quanto às taxas anuncia-se um copiógrafo.
Já não se fala das malas gamadas a quem chega ao aeroporto, dos deputados recordistas em grãos na asa da alcoolémia ou por castrar, das imobiliárias que coabitavam no parlamento há vários anos para fazer render o mísero ordenado dos eleitos, com faturações prometedoras e inflacionadas pela especulação criada nos seus gabinetes cheios de projectos privados, mas nenhuma obra pública que se saiba. Os que se viram mais apertados transladaram para a família e amigos de concordata.
O país não quer eleições, diz quem percebe de ditaduras e de trejeitos alicerçados pelos desmandos do único capaz de se nomear por si só ao púlpito da ordem. A última vez que alguém carregou a cruz não foi para eleger ninguém.
O Famoso chocolate da barragem do Carrapatelo é adubado pelos defecados do Pistache que se aligeiram ao ritmo das castanholas. O cabresto quando for descoberto pela inteligência artificial vai ser obrigatório para certos bípedes e incertos quadrupedes.
Agora que a ordem mundial é desacreditar as instituições, não se admire de eleger um engravatado delinquente, um presidiário à solta ou um arguido à espera da inocência. Enquanto o sino não tocar a rebate deixem a justiça funcionar. Afinal, se fossem para lá faziam o mesmo, é pelo menos o que mais se ouve dos trapos velhos.
Quanto à paz desejada só é possível com a malta bem-amada e não armada como nos querem convencer os que só sabem ser a voz do dono. Os bem pagos criados de servir até o mordomo enganam, quanto mais um povo escravo. Um grito de guerra de 800 mil milhões de euros dos bolsos dos contribuintes europeus, quanta fome calaria?
Depois do incrível tão incrivelmente repetido, creio que todas as banalidades nos espantam e isso é demonstrativo da falta de arrepios de pele. Com esta esfera de cérebros vazios e bobos anoitecidos, até os cadáveres se erguem em estátuas. São tantas as deportações nos Estados Unidos que não tarda e o território volta a pertencer aos índios, legítimos proprietários.
No entanto, aviso que as pechinchas só acontecem aos outros, quando somos nós a comprar há sempre uma certa inflação. A ideia é cortar milhões de sobreiros e substituí-los por árvores das patacas fotovoltaicas. É a energia limpa tudo até o futuro. Quem não se compromete ao espelho é o ambientalista Zero. Mas, verdadeiramente o que nos move é andarmos todos a snifar as poeiras do deserto.
Júlio Verme