Suave como uma pena sem dó os parlamentares e deslembrados do povo não querem ser objecto de investigadas suspeitas nem certezas corruptas, unindo-se numa paleta de cores harmoniosas para aprovar a sua séria impunidade e uma amnistia ao inocente culpado Bolsonaro. O delírio é próprio do cretino. E o povo vota a pensar que a democracia o defende da tirania. No Manual de instruções, “Como exterminar um tirano?” Podes matar o piolho que a lêndea fica sempre lá.
Foi no Dia Mundial da Alzheimer que o servente português e outros não menos, reconheceram o Estado da Palestina, tão esquecidos que eles estavam dos ainda milhões que faltam exterminar pelas vítimas do Holocausto. Destas mentes peregrinas podemos sempre concluir que os drones andam a violar e ninguém os prende.
Ministro à Sombra do Chega com problemas de insolação periódica é capataz na ilha dos convencidos. Da cartola não saiu o Coelho e o fascista convicto perfilou-se a Belém e espera receber apoio do obscurantismo da idade média que continua a não saber para que servem os neurónios. Mas, quem sou eu para rir do Moedas que admite demitir-se se a Nota for negativa. Sinto cada vez mais falta das Cantigas de Maio e outros meses para desanuviar destes estafermos.
Eu e um grupo de cidadãos repetentes e prejudiciais ao regressado nacional cançonetismo, cansados da bricolage académica e de políticos de enxofre e traque fedorento, aguardamos pelas vossas assinaturas, mesmo que irreconhecíveis, para criar o partido AFASTA ainda por partir com tudo às direitas e às esquerdas, embora reconheçamos que no meio está a virtude, queremos ser justos com o corpo todo, seja dele, dela ou hermafrodita, planta ou animal. Somos a favor de uma política sem políticos, mais afastada do cidadão comum e mais próxima daqueles que já se cansaram do ‘vamos todos ficar bem’ se um dia formos para Belém.
Tenho imensa coisa guardada, imensa coisa que não presta, presta apenas o tempo guardado, datado. Temos a obrigação de saber confrontar, rejeitar um excremento democrático saído dos cravos murchos. Deixar de regar a liberdade tem destes odores fascistas. E não é só num único partido, mas o bom do povo gosta de ajoelhar, parece não saber viver de pé, com a dignidade que merece.
Júlio Verme