Voz da Póvoa
 
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Viagem em Balão à falanginha falangeta do Maneta

Viagem em Balão à falanginha falangeta do Maneta

Opinião | 23 Dezembro 2023

 

Ser e não ser é o caminho do tiranossauro e outros mais bípedes do soalho terreno que se ergueram pelo simples acasalar das vértebras e da necessidade de olhar por cima dos antípodas e enfermos nómadas da política. Estes mártires da congénita e da sinalética enfermam de insólitas verdades e anacrónicas aldrabices. 
  
Chega de tanta lombriga junta à porta da retrete: a francesa Marine Le Pénis e o alemão Tino Chupalla participaram na extrema-unção do tio André Metáfora, cidadão polifónico, eufónico e eufórico da crendice, mas os cordeiros nunca faltam ao banquete. Incautos mestres do palavrório oferecem metafóricas falácias aos desprevenidos.

Na vontade de um traque puro, boi cota a fragância e liberta o estrondo, acabando a secretariar os resíduos gasosos da central com local ainda desconhecido. O último relatório aponta para um monte de páginas à espera de leitura dos crónicos e transtornados secretários, que acreditam na carreira a toda a hora, mas aconselham os outros a usar transporte público. Promovem audições disfuncionais com o mesmo discurso e armam-se de galochas nas inaugurações. 

Nenhuma mula entrou para aplicar um tremendo coice no oco discurso de um monte de cavacos levado ao altar dos afinados entrudos e teóricos predicados. Um saiu de tanga e rumou ao paraíso. Descansem, ele não existe, é um influenciador virtual. Tem muitas visitas, mas ninguém vai na balela do suplemento solidário para idosos. 

Nem Fernão Mendes Pinto adivinhou esta Aparição. O teórico e o prático na Arte de Governar foi um malabarista na arte de manipular, mas o fóssil amparado deseja ser replicado de espantalho da democracia para afastar do seu quintal os assombrados do sol. Já nasceram vários, mas apenas uma vez. 
 
De cara chapada e arrebitados discursos, não há idoso que não faça contas à vida, por mais curta que seja. Eles gostam é de cogumelos e ajustes indirectos. Há uma fragância no ar no salão de sábios, sabichões e outros aldrabões. Os partidos servem para optimizar os cérebros e acolher os zeros submissos, números testados pela fotossíntese dos inodoros barra candidatos a larápios e outros filhos... 

No convés, de língua de fora, colam-se selos de inúmeras cátedras para o caso da tese dos vindouros sorver apenas os canudos mais ortodoxos do chilreado lugar da governança, passageira que seja. 

Há mestrados tão maduros que do viciado erro se fazem vítimas dos vómitos ortográficos. Somos o único animal que envergonha os outros. Há ódio na pradaria e jesuítas na pastelaria. Bombardeamentos depois, uma trégua, duas tréguas, três tréguas e milhares de bombas à espera de rebentar. Entre outros, há um muro lamentável a erguer-se na fronteira do México e outro das lamentações esquizofrénicas. Convém lembrar que uma avaria na artificial só é reparada pela inteligência.

Aparvalhados e Andaluzes enfados flamencos trocam o passo, modestos na bagagem vestem os preconceitos com as cores do arco-íris e traçam planos na vertical. Não sou a favor da liberdade de impressão, aquela que nos impõe uma regulação dos pressupostos legislativos dos incomodados do regime. Serei negro e preto, um preto negro ou um cidadão? Serei católico, judeu, muçulmano, islâmico, protestante, hindu (devo ter esquecido alguma), ateu ou crente? Pombas e bombas. Foi encontrado um ninho de víboras, entrega-se a quem provar pertencer-lhe. 

Júlio Verme

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