Iluminação. A cabeça abre-se. Graças a ti, M., graças a ti, meu amigo Tozé, que sofres mas que gritaste pelo Jim Morrison nos Correios das Caxinas, graças a ti, A., graças a ti, meu querido amigo Fernando do "Guarda-Sol", da revolução e da vida, graças às cervejas que bebi no "Ritz", junto à estátua do major Mota que, há 20 anos, fui acusado de derrubar aos comandos da Frente Guevarista Libertária. Bendita seja a Póvoa e as suas gentes.
Não vim ao mundo para ganhar dinheiro. Vim com uma missão: provocar e esclarecer as pessoas, provocar a revolução, apelar ao amor e à libertação, mas, ao mesmo tempo, acentuar o caos, porque do caos e do colapso presentes nascerão o Super-Homem e a Liberdade Absoluta.
António Pedro Ribeiro, Sociólogo, cronista, poeta e muito mais...