São limitados os partidos. Mesmo os de esquerda radical e de extrema-esquerda. Adulam demasiado a classe operária. Não olham suficientemente para a filosofia, principalmente para a filosofia de Nietzsche, Max Stirner, Marcuse, Walter Benjamin ou Zizek, nem para as artes, para o caos actual do mundo ou para a poesia. Não olham para o fogo que arde nas mulheres e nos homens excêntricos. Praticamente só falam de economês. Ora, a economia e as finanças são castradoras. Não permitem que o ser humano se expanda. Transformam-no num número, numa coisa, numa mercadoria. Ora, o principal é ter o espírito embriagado e à solta. Sem horários. Sem escravidão. Sem governos nem polícias. Trabalho? Só livre. Construamos o Céu na Terra.
António Pedro Ribeiro, Sociólogo, poeta e pensador