Ninguém quer um tempo fechado, duvidoso, incerto, que nos convença a dizer amem, sempre que os ventos nos trazem o inverno das habituais gripes e mais uma. Não queremos teste para entrar na cultura e a balda completa no supermercado. Queremos sim, uma liberdade igual para todos. Queremos sim, para o mundo, uma vacina para pobres, remediados, ricos e abastados, para que não tenhamos que continuar a dar o braço à quarta, quinta, sexta, sétima e outras tantas doses de negócio das farmacêuticas. O que falta realmente não é a imunidade popularizada, mas a união entre todos os governantes do mundo para que seja possível dizer basta à pandemia, que enche cada vez mais os cofres aos poderosos e arrasta para a desgraça os miseráveis.
Olhar a árvore de fogo é fazer pelo Ano Novo aquilo que não fez pelo Velho.
Pablo Rios Antão