No "Pátio" com amigos. O João Pedro, o Valdemar, a Andrea, a Margarida, a Dores, o Herculano, o Bica, a Maria José, o Ramiro. O "Pátio", em Vila do Conde, o lugar dos reencontros. Há tantos anos. Há tantas vidas. As conversas. As artes. A anarquia. A literatura. Às vezes tão em cima. Falta talvez o diálogo permanente. A vida total, infinita. Tenho que partir de qualquer forma. O corte. A vida real. A lágrima. A celebração dura pouco. O poeta ao balcão, à mesa. O sentimento duplo. A alegria e a tristeza. O ter que ir para casa. A grande Ana Luísa Amaral partiu e eu continuo vivo. Porra! Continuo por aqui. A mandar bocas ao mundo. A provocar. A incendiar. Tantas vezes só, apesar da banda.
António Pedro Ribeiro, sociólogo, poeta, cronista, dizedor de palavras e muito mais...
