Nas nuvens. Iluminado. A uma imensa distância dos escribas da moda. Como reino, minha princesa. E como já ouço os galos. É madrugada. E eu desperto. Imensamente desperto para a vida. E de consciência tranquila. Mulher? Só de vez em quando. Não me quero deixar prender. De resto, sinto-me no auge das minhas capacidades mentais. E, assim, produzo industrialmente. Exploro o pensamento ao máximo. Puxo pelo cérebro. Não me deixo manipular.
António Pedro Ribeiro, Sociólogo e poeta, o resto são capítulos do desassossego