Braga. "A Brasileira". Volto a ser o poeta dos cafés. N' "A Brasileira". Tinha que ser n' "A Brasileira". Onde estive tantas vezes com a X.. As pessoas trabalham e eu escrevo. Bom, há aquelas que, tal como eu, permanecem no café. Essas conversam, pensam ou mexem no telemóvel. Miúdas bonitas que entram. A cerveja, sempre a cerveja. No café, a escrever versos. Sou poeta. Serei sempre poeta. Mais uma miúda bonita. A cidade está cheia delas. Ainda bem. Dêmos vivas ao encanto e à beleza das mulheres! Brindemos. Honremos os amigos. Os verdadeiros amigos. Não nos deixemos morrer no pico da glória. A cidade brilha. As luzes. Os candeeiros. A gente que passa. A vida. A tua vida. Ai, coração, não me abandones! Eu tenho que ficar vivo. Pelo menos, até amanhã.
António Pedro Ribeiro, Sociólogo, cronista, poeta e dizedor de palavras…
