Quando os pilares constitucionais que deviam alicerçar a liberdade de expressão não estão suficientemente despertos para a necessidade de uma informação isenta e sem omissão, desponta a coragem e o brio profissional de quem faz do jornalismo empolgante projecto de vida. Nem o despontar da tecnologia digital e do jornalismo electrónico são entraves à publicação física da voz de todos os poveiros. Nem a investida pandémica da covid-19, nem os tambores da guerra fazem recuar o jornal que ao entrar no 84º ano comemora a vida com alegria. Cada virar de página do A Voz da Póvoa é um batimento cardíaco, cada notícia é um multiplicar de confiança no futuro, cada fotografia é espelho de vida. A casa onde habita A Voz da Póvoa está aberta a todos os que fazem da vida uma leitura diferente da insípida norma do vulgar. Afinal, estão de parabéns os que abraçam as palavras no firme propósito de dar voz a quem não a tem.
Ademar Costa, Poeta e Cronista…
