Voz da Póvoa
 
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DIÁRIO

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Opinião | 31 Outubro 2022

 

Porto. Uma churrasqueira junto ao "Stop" e ao Cemitério do Prado Repouso. Finalmente saí de casa. Dia de ensaio. Amanhã, "Dia das Bruxas", há concerto no "Barracuda". As mulheres trazem flores para o cemitério. Está bom tempo. Finalmente. E eu estou razoavelmente feliz. Pronto, especializei-me nestes diários e escrevo muito menos poesia. O que me pode ser prejudicial. Regresso também à cerveja. Ao príncipe. Já não era sem tempo. Sempre aguça a escrita. Ah! Agora já me sinto realmente feliz. Já não me dói a perna nem a cintura. Sou, de novo, o homem que escreve à mesa do café. Não me ligaste, Ana. Paciência. Tenho sonhado muito nos últimos tempos. Sonhos nítidos. Quero uma mulher. Uma mulher com quem beber e viver. Uma mulher bela que ampare o poeta. Sim, ainda sou o poeta, como tu dizes, Chico.

 

António Pedro Ribeiro, Sociólogo, escritor, poeta e dizedor de palavras...

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