Se em tempo de normalidade, a precariedade laboral da generalidade dos trabalhadores independentes é confrangedora, o estatuto do profissional da cultura tem sido um dos calcanhares de Aquiles da legislação laboral da III República. Portugal precisa de uma vacina contra a subsidiodependência e de uma bazuca de empreendedorismo. A Assembleia da República é um poço sem fundo de cabeças pensantes, no entanto, esse estatuto continua a ser um quebra-cabeças.
Por: Ademar Costa – Poeta e cronista