Após monumental derrota nas autárquicas, em 2001, António Guterres saiu do governo devido ao “pântano político”. Quem diria que António Guterres ia atolar-se no pântano dos pântanos políticos ao ser investido, em 2017, secretário-geral da ONU. Guterres é hoje um dos políticos com mais coragem do mundo ao afrontar a política armamentista israelita. É um candidato ao prémio Nobel da Paz. Só com o monumental apoio militar dos EUA e de alguns países europeus, o regime israelita conseguiu arrasar Gaza e matar mais de 14 000 crianças. Custa ver as chamadas democracias ocidentais cúmplices no silêncio de crimes de guerra. A aplicação de sanções da União Europeia não é isenta.
Por: Ademar Costa, cronista e poeta