
O Prémio Nobel da Paz atribuído a uma personalidade política não credibiliza tão importante galardão. Um político representa uma facção de um povo. Só isso chega para dividir, ao invés, de unir. De resto, em 2024, Maria Corina Machado e Edmundo González receberam o Prémio Sakharov. Só cinco cabeças pensantes para escolher o laureado é um número reduzido. Pela notoriedade e amplitude o leque opinativo deveria ser maior. Na minha opinião António Guterres seria a personalidade indicada. Politizar tão importante prémio não é o caminho da concórdia. ”Não sei meus filhos/que mundo será o vosso”, escreveu Jorge de Sena em “Carta a Meus Filhos Sobre os Fuzilamentos de Goya.
Por: Ademar Costa, cronista e poeta…