Mark Rutter, secretário-geral da NATO almeja que os europeus enveredem pela mentalidade da guerra. O historiador e político holandês não quer trilhar os caminhos da paz, ao contrário de Donald Trump, que se prepara para dirigir os EUA, o maior contribuidor da NATO. Enquanto Trump fala em paz, Rutter fala em guerra. Convém lembrar o estado das economias de França, da Alemanha e da Itália. Figuram nos 10 primeiros lugares de fabricantes de armas na Europa, a Rheinmetal, na Alemanha, a Rolls Royce, no Reino Unido, a Leonardo, em Itália, e a Thales, em França. A guerra é o parceiro ideal destas empresas. A meta de 2% do PIB dE cada país da União Europeia para armar a Europa é insuficiente na opinião de Mark Rutter. Diabolizar a Federação Russa é fazer o jogo de Putin. Esqueçam as conquistas sociais na União Europeia. A guerra fala mais alto.
Por: Ademar Costa, cronista e poeta
