Voz da Póvoa
 
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Curtas e Grossas – Chuva e lágrimas

Curtas e Grossas – Chuva e lágrimas

Opinião | 24 Fevereiro 2022

Quando há duas semanas 54% do território português estava em seca moderada e 34 % em seca severa, relia Confesso que Vivi, de Pablo Neruda. Escreveu o notável poeta: “Começarei por dizer, sobre os dias e anos da minha infância, que a minha única personagem inesquecível foi a chuva”. Ler ajuda a compreender realidades que a natureza nos reserva sem data marcada. Chuva e lágrimas rememoram lembranças involuntárias, memórias infinitas. Chuva do futuro e lágrimas do passado interrogam-se: e se fôssemos “em busca do tempo perdido”, como titulou Marcel Proust?

Por: Ademar Costa

 

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