
Sou comerciante na aldeia, lido, fácil, com muitas pessoas pouco esclarecidas, portanto, homofóbicas, xenofóbicas, machistas, fascistas circunstanciais, seguidores de influenzeres, de comentadores políticos, influenciáveis de informação selecionada e até anti-ciganos, ciganos, desterrados, imigrantes, emigrantes caprichosos, pretos, homossexuais, mães solteiras, miúdos que desistem da escola, alcoólicos, drogados, ladrões, pessoas com cancro, pessoas curadas, vegans, vegetarianos, peregrinos, revolucionários, reaccionários, filhos da puta e as mães. Fácil, tudo fácil.
Há uma coisa com que não sei lidar. Aqueles que concordaram com a missão da junta de Fornelo/Vairão de levar ajuda humanitária à Ucrânia em carros públicos e hoje se atravessam a insultar, menorizar ou ridicularizar a ajuda humanitária da flotilha, onde havia 4 portugueses a quem desejam mal, desejam presos e de preferência magoados por se atreverem a tal e se lamentam dos custos associados.
Que fique claro,
Não vos quero como amigos,
Não vos quero como clientes,
Não vos quero perto dos meus filhos e familiares,
Não vos quero bem.
Como sois capazes de usar argumentos diferentes para a mesma acção? Sois muito poucochinho.
E, por isso, sinais dos tempos, este é o meu primeiro post, diria melhor, a minha primeira declaração pública anti-gente, alguma gente, gentinha, montes de merda, pessoinhas que desprezo, esta é a minha primeira mensagem de ódio da minha vida. Feita. Está aqui. Conseguiram.
Abraço para todos os outros. A guerra começou.
Hugo Rei Amorim
Cheiro a D. Zameiro, digo eu que tomei a liberdade de abraçar o amigo 'Chaimite' e de frequentar muitas vezes a mais livre das Azenhas, em Vilarinho.
Foto: D. Reservados