A maioria está confusa. Com a guerra, com a pandemia, com o caos, com a subida dos preços, com a luta diária pela vida. A maioria teme a vida, não suporta a espontaneidade. É preguiçosa na actividade intelectual, não lê livros, graças aos media e aos computadores. Essas pessoas não escutam a sua voz interior nem procuram a verdade. Amam num círculo muito restrito. São prisioneiras do capitalismo do controle e da vigilância.
Temos que compreender que a vida é nossa. Não a entreguemos aos chefes, aos patrões e aos vendilhões. Mandemos os políticos e os diplomatas à merda. Sejamos nós mesmos. Puros, livres, integrais. Como no início. Como as crianças.
António Pedro Ribeiro, Sociólogo, poeta, cronista e muito mais…